Hoje, tudo pode estar conectado. Em meio as muitas possibilidades da IoT (Internet of things) temos as conexões e sistemas M2M.
Você já ouviu falar deles?
A transformação digital não é algo que ocorre somente no mundo online, mas também com dispositivos e tecnologias no mundo físico.
Os dispositivos e conexões que usam o M2M (Machine to Machine) não são, necessariamente, algo do futuro, mas sim do presente. As soluções que conectam máquinas e coisas são realidades em vários contextos e vários setores da economia.
Provavelmente sua empresa e o setor em que você trabalha também possuem muitas possibilidades relacionadas a essas novas tecnologias.
Se você precisa aprender sobre o que é M2M ou pensa em adotar os chips M2M em sua empresa, é melhor ler e entender sobre o assunto que estamos abordando aqui neste artigo.
M2M, uma abreviação de Machine to Machine (em português máquina para máquina), diz respeito a um sistema de transmissão que conecta remotamente uma ou várias máquinas.
Sejam máquinas grandes, como tratores e caminhões, ou sejam dispositivos pequenos como rastreadores e dispositivos domésticos, essas máquinas geram e coletam dados online, trocando dados constantemente com a rede mundial de computadores.
Essa troca de dados é realizada com o mínimo contato humano, sendo muitas vezes inexistente, onde tais máquinas realizam as trocas de informações de maneira autônoma e programável, durando até mesmo anos sem um simples comando feito pelo administrador.
Esses dispositivos muitas vezes estão associados ao setor de telemetria, onde são usadas tecnologias de medição de dados de forma remota, que os envia posteriormente a uma central de informação.
Pelo fato de estar estritamente relacionado ao big data, as conexões M2M possuem um enorme potencial para melhorar a experiência do usuário, uma vez que passa a entender e a antecipar ações, preferências e comportamentos do público.
Mas afinal, o que permite esse tipo de conectividade?
O chip M2M é o mesmo SIM card que você utiliza em seu smartphone, a diferença está na configuração que viabiliza a conexão de máquinas e dispositivos com a rede móvel de internet.
Esses chips são feitos e preparados para que as máquinas sempre fiquem conectadas com as operadoras, e não tenham problemas de conexão ou falta de sinal. Para isso, esses chips se conectam utilizando redes de radiofrequência, satélites, ou o mais comum GPRS (2G, 3G, etc).
Graças a esses chips M2M é que projetos complexos de Smart Cities ou de múltiplos aparelhos de IoT são realizados pelo mundo, pelo fato de tornar a conexão e seu custo-benefício uma grande vantagem para as empresas.
Esses chips funcionam em conjunto com outras tecnologias e tipos de conexões, como redes wi-fi, radiofrequência e softwares de gestão de máquinas, normalmente conduzidos por técnicos que realizam a instalação e gestão de tais aparelhos conectados.
Muitas operadoras disponibilizam chips que podem ser usados no M2M, como é o caso da Vivo,Claro e TIM
Porém, para saber qual o melhor a ser utilizado em um projeto de rastreamento ou de maquininhas de pagamento, como exemplos, o ideal é falar com empresas que realizam a análise das máquinas a serem utilizadas.
Existe a possibilidade de se contratar chips multioperadora, os quais podem funcionar mesmo quando a cobertura de uma operadora deixa de funcionar em uma região, ou quando possui interferências. O preço ainda não é atrativo e existe muita discussão ainda sobre a legalidade do tema.
Ou seja, antes de comprar seus chips ou instalá-los, será necessário falar com empresas como a Lyra M2M, pois somente assim será possível comprar e utilizar o melhor chip (ou no melhor custo-beneficio para sua empresa.
Normalmente projetos de conectividade M2M demandam vários chips, em vários lugares diferentes.
Para saber qual a mensalidade de um chip M2M, o ideal é falar com especialistas no assunto, pois a precificação está relacionada ao projeto e tipos de máquinas a serem conectadas.
Sem um chip adequado para usar em sensores e máquinas autônomas, os custos para usar chips comuns seria mais caro e poderiam tornar o custo operacional inviável ou prejudicar a experiência do usuário e deixar inviáveis projetos que demandam dezenas de chips em funcionamento.
Como uma das principais vantagens dos chips M2M, temos o fato dos dados e informações serem enviadas para servidores, onde as informações das máquinas conectadas são interpretadas, gerenciadas e transformadas em ações já programadas pelos administradores.
Com isso, luzes, câmeras, portas e medidores podem ligar, desligar, coletar informações e acionar dispositivos de forma totalmente autônoma.
Outra vantagem desses chips está no fato de usarem tráfegos de informações com baixo volume de dados, o que faz o custo ser relativamente baixo. Como as baterias consomem pouca energia e duram anos, as empresas logo notam redução nos custos e baixo custo de manutenção.
Como os chips são feitos de materiais especiais, normalmente podem ficar expostos ao tempo, como sol forte e chuvas, e ainda assim funcionarem normalmente por anos.
Ps: falamos das diferenças entre chips comuns e os chips M2M nesse texto.
Como a maioria dos chips utilizam a rede GPRS para transmitirem dados, é necessário utilizar redes públicas de dados, as APN (do inglês Access Point Name), que não são seguras.
A APN é como se fosse um endereço de destino onde o sim card deve se conectar.
Ao utilizar uma APN Pública, os dados trafegados ficam menos protegidos em comparação com a APN Privada, onde somente chips e pessoas autorizadas podem trafegar, impedindo a entrada de hackers e criminosos na rede.
Uma empresa que deseja comprar chips M2M pode contratar uma rede privada de APN, em que o sinal não é somente mais veloz, mas também mais seguro. A rede não estará sendo dividida com centenas de usuários, tornando o processo de transferência de dados diários mais rápido e sem riscos para a empresa.
Como a automação permite muitas ações preditivas em vários segmentos do mercado, podemos dizer que os chips M2M – e boa parte das tecnologias de IoT – são excelentes em melhorarem a experiência do usuário.
Tendo mais agilidade e maior capacidade de prevenção de eventos, temos uma queda na ocorrência de acidentes, tempos de espera e até mesmo a criação de produtos e serviços baseados nos dados dos usuários (o que ocorre quando há chips em produtos de clientes finais, como é o caso da IoT).
Para aprofundar nesse assunto, vamos falar agora nas aplicações e nas possibilidades de uso dos chips M2M.
Bom, já deu para entender o que é o M2M, mas falta ainda falarmos um pouco sobre como e onde ele é usado.
Vamos ver alguns exemplos, que incluem vários setores e possibilidades do mercado.
Uma cidade inteligente precisa de muita tecnologia e conectividade, e o que torna isso possível são os chips M2M.
Há muitas coisas que demandam conexão e controle remoto nas Smart Cities, como os postes na cidade, controle de luzes e sinais de trânsito (placas inteligentes), além de inúmeros dispositivos que podem ligar ou bloquear acessos em certos horários.
Um exemplo disso seria no transporte público, que pode fechar ou abrir rotas, além de disponibilizar serviços de acompanhamento de dados para os próprios usuários.
Outro tipo de utilização dos chips M2M bem comum é com rastreamento de ativos.
Por exemplo, empresas de logística ou de locação de veículos costumam usar dispositivos para rastrear e acompanhar suas frotas por todo o país, aumentando o controle e a durabilidade das frotas e, claro, diminuindo as chances dos veículos serem furtados.
Há algumas outras possibilidades quando o assunto é rastreamento, mas os projetos são facilmente viabilizados com o uso de chips M2M, que passam a enviar/trocar dados constantemente com as centrais de controle das empresas.
Se há maquininhas de pagamento e máquinas que trabalham com reconhecimento e catalogação de produtos, pode apostar que há conectividade com a internet móvel nelas.
No varejo e na indústria de serviços ao consumidor, sempre há diversos exemplos de dispositivos que geram e armazenam dados, que facilitam a vida do cliente e do lojista.
Além disso, dispositivos inteligentes podem avisar ou alertar sobre informações no estoque e informações sobre o envio e recebimento de novos produtos, facilitando a cadeia de abastecimento no varejo.
Leia também: Como transformar o varejo com o M2M
Mais um setor que se beneficia da conectividade dos chips M2M é o setor de Utilities.
Como a necessidade de medir, acompanhar e identificar falhas na distribuição de bens como água, gás e energia elétrica é algo constante, a telemetria e as tecnologias remotas se tornam grandes amigas desse setor.
Isso, porque essa indústria gasta menos recursos ao ter todo o processo de medição e leitura de dados dos clientes sendo feitos remotamente, além de tornar mais produtivo o trabalho das concessionárias, que dessa forma passam a gastar menos tempo indo até o cliente somente para obter os dados de consumo.
Não poderíamos deixar de falar neste artigo da telemedicina e do monitoramento sendo feito a distância.
Em casos onde há um tipo de conexão mais veloz, como é o caso do 5G, algumas áreas da indústria seriam altamente impactadas com novas tecnologias, que poderiam expandir suas fronteiras.
O maior exemplo seria a telemedicina e a possibilidade de realizar atendimentos e até cirurgias com máquinas, drones e a IA (Inteligência Artificial). Com isso, um médico poderia fazer cirurgias e procedimentos mesmo estando longe do paciente.
Já a outra possibilidade está relacionada ao acompanhamento em tempo real de máquinas e robôs, como é o caso dos carros inteligentes, que podem andar mesmo sem um piloto, porém tendo a necessidade de ter uma conexão ultraveloz e sem interferências, uma vez que isso seria um grande perigo nas grandes cidades.
Bom, algumas pessoas podem estar querendo saber mais sobre o que é o M2M pelo fato de estarem estudando a possibilidade de adotar essa tecnologia em suas empresas.
Neste caso, como é possível implementar um projeto de gerenciamento online de ativos, feito a distância?
O primeiro passo é entender qual tipo de conexão e qual o tipo de chip seria o mais conveniente em um projeto. Isso porque a conectividade e o tipo de software de gestão são diferentes no setor de automóveis para o setor rural, por exemplo.
Sendo assim, tenha em mente que a implementação vai demandar de outras tecnologias e outros fatores, como a conectividade na região, os aparelhos a serem utilizados, e claro, o software de gestão dos dados.
O segundo passo é consultar um especialista, que vai analisar seu projeto, ou até mesmo ajudá-lo a criar um (o que muitas pessoas precisam de ajuda, mas não sabem).
Somente depois de realizar esses passos é que a empresa vai de fato comprar os chips e/ou dispositivos que demandam conectividade móvel para realizarem procedimentos a distância.
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