Os números não estão a favor das empresas de transporte. Somente em 2021, os roubos de carga aumentaram em 25% em relação aos 2 anos anteriores, e a expectativa sobre 2022 não é muito positiva.
Em meio a essa questão, encontramos o debate sobre rastreamento, chips com sinal GPS, e claro, as iscas eletrônicas de carga.
Não há dúvidas que chips de rastreamento de frotas seja um mercado promissor, tanto para o cliente quanto para as empresas que vendem tal serviço.
Mas não basta apenas rastrear as frotas e os veículos: as empresas estão também preocupadas com suas mercadorias de alto valor, como eletrodomésticos e smartphones, que muitas vezes são roubadas por quadrilhas especializadas que vendem no mercado paralelo.
Por isso, hoje há a possibilidade de se usar Chips descartáveis para saber se a entrega está sendo feita pelos canais oficiais, evitar roubos e identificar desvios ilegais.
Falaremos também sobre quais as principais tecnologias e dispositivos usados quando o assunto é prevenção de perdas e furtos em uma empresa de transporte e logística.
As iscas de carga são uma solução encontrada por transportadoras e seguradoras para minimizar perdas, roubos e extravios (mercado paralelo) de mercadorias de alto valor, como manufaturados e eletrônicos.
Por meio do uso de iscas as transportadoras conseguem utilizar dispositivos, como chips, para rastrear e acompanhar todos os processos logísticos de uma frota.
O nome “isca” é associado ao fato desses dispositivos sempre serem ocultos e de difícil percepção, e normalmente são escolhidos aleatoriamente na distribuição das mercadorias – ou seja, uma determinada caixa ou pallet pode ter o rastreador, enquanto outras não.
A viabilidade desses pequenos chips e dispositivos está no fato deles terem um tempo de vida limitado, muitas vezes emitindo sinais durante apenas um mês. Com isso seu preço se torna acessível, e uma mesma empresa pode rastrear e acompanhar vários lotes de seus produtos.
Mas afinal, quais são os dispositivos e tecnologias usadas para rastreamento de mercadorias?
Na maioria dos casos, quando falamos de dispositivos usados pelas empresas, é utilizado os receptores GPS, que possuem a função de receber os sinais do satélite e decodificar as informações sobre a localização do veículo.
Com esses dispositivos, que utilizam sinal GPS/GPRS, a empresa pode emitir alertas e até mesmo bloquear caminhões e veículos sob suspeita de ataque ou sequestro.
Há também os dispositivos de telemetria, que são usados para rastreamento e armazenamento de dados sobre os veículos.
Eles funcionam assim: com uma rede sem fio (abordaremos o assunto no próximo tópico), a transportadora consegue rastrear o veículo, e obter números precisos sobre questões como velocidade do caminhão, consumo de combustível e rendimento do motor/maquinário.
O chip é o responsável por transmitir dados, enquanto o cartão SD armazena informações quando não há conexão alguma com a internet.
No caso dos chips de rastreamento de mercadorias, são usados tanto chips GSM (Global System Mobile) quanto chips que utilizam sinais LBS (location based service). Para explicar melhor os tipos de sinais utilizados por esses dispositivos, leia o próximo tópico.
Quando falamos de rastreamento, o sinal/tecnologia GPS é o que vem primeiro à nossa mente. Mas nesse mercado temos também o LBS e a Radiofrequência.
Estes dispositivos se conectam com redes sem fio, como internet ou rádio, e emitem sinais de forma contínua, podendo revelar a localização precisa (GPS) ou aproximada (LBS e RF).
Por mais que o sinal GPS seja o mais preciso e mais utilizado, as quadrilhas que roubam mercadorias se especializaram em formas de boicotar esse tipo de sinal, o que gerou demanda específica de iscas de carga que emitem radiofrequência, pelo fato delas não serem afetadas pelo boicote de sinal dos Jammers – que são máquinas que “desligam” ou interrompem o sinal de GPS de caminhões e das cargas.
Dessa forma, uma empresa deve avaliar muito bem os tipos de problema e riscos que costuma enfrentar, para então tomar uma decisão importante, que é a escolha do tipo de rastreamento ou tecnologia a ser utilizada em sua frota ou em suas mercadorias.
Agora que já explicamos alguns detalhes sobre os dispositivos e como eles funcionam, vamos mostrar as maiores vantagens de possuir na sua frota este tipo de segurança adicional.
Ao optar por usar chips de rastreamento, há uma redução considerável nos prejuízos de uma empresa, podendo haver a recuperação de ativos e até mesmo a prevenção completa dos furtos.
Como os dispositivos ficam escondidos, ou possuem tipos de sinais alternativos que não são interrompidos com os jammers, os alertas chegam até a central de monitoramento, colocando as equipes táticas em ação.
O mesmo vale para as seguradoras, que podem reduzir seus gastos ao utilizarem tais dispositivos nas mercadorias e assets de seus clientes.
Em certos mercados, principalmente no Brasil, podem existir a incerteza e a desconfiança quanto ao encaminhamento de mercadorias em uma determinada região ou país – o que é comum, por exemplo, no mercado de armas de fogo.
Para ajudar nessa questão, o rastreamento low profile, feito de forma imperceptível, pode ser feito pelas empresas que desejam descobrir irregularidades em seus processos, ou até mesmo desvios que podem dar prejuízos para a empresa.
Dessa forma a empresa estará acompanhando um produto desde a chegada em um país até a chegada no cliente final, e dependendo da durabilidade, o rastreamento pode durar por mais algumas semanas.
Este caso em específico é um pouco mais arriscado, mas pode ser feito quando há o envolvimento da polícia ou de alguma instituição que permita uma ação tática.
Como esses dispositivos podem “passar batido” por ladrões e quadrilhas de roubo de carga, é possível recuperar mercadorias e até mesmo veículos com o uso das iscas eletrônicas de carga, uma vez que o sinal pode continuar sendo emitido por dias e até mesmo semanas – o que depende do dispositivo e da duração de sua bateria.
Em quais circunstâncias é válido investir nesses chips para rastreamento?
A resposta aqui é: depende da mercadoria.
Quando temos um valor unitário alto do produto, como eletrônicos ou máquinas industriais, ou quando temos grandes quantidades a serem transportadas, o investimento do receptor se dilui facilmente perante as margens de lucro.
Também há a diminuição de prejuízos referentes a furtos de mercadorias, o que torna compensador investir em algumas unidades de chips de rastreamento.
Será que vale a pena arriscar ativos tão valiosos por causa de chips pequenos e de custo acessível? Provavelmente não.
Caso queira saber mais sobre os chips M2M que viabilizam produtos e soluções de rastreio, é só falar com um de nossos especialistas.
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