Tecnologia

Como não falhar na hora de implementar hardwares em seu projeto de IoT?

Por Lyra M2M • 11 de abril de 2024

Você sabia que é comum empresas de grande porte terem projetos e implementações de hardwares de IoT com atrasos e até mesmo a necessidade de um “recall interno”?

Incontáveis empresas realizam alguns erros que poderiam ser evitados e que por falta de conhecimento prévio no assunto de IoT e conectividade, faz com que a empresa perca muito dinheiro e tempo no processo de implementação de seu projeto.

Existem pesquisas que mostram que 80% das empresas enterprise que utilizam IoT tiveram como maior desafio a implementação e o “design” dos hardwares.

A origem do erro muitas vezes está relacionada à falta de protótipos, alinhamento com o tamanho do projeto e tipo de hardwares a serem usados, e claro, a falta de especialistas dando suporte ao longo do processo.

Visando possíveis problemas que empresas podem ter ao longo da criação e adoção de um projeto de IoT de longa escala, vamos falar sobre os problemas mais comuns nessa área e como evitá-los.

Os 5 maiores problemas de empresas enterprise com hardwares de IoT e como resolvê-los

Complexidade da Instalação e a falta de know how

A instalação de hardwares e dispositivos de IoT em locais remotos ou em ambientes industriais pode ser extremamente complexa e demorada.

Esses procedimentos requerem habilidades técnicas específicas e pode ser difícil garantir a conectividade adequada, uma vez que a distribuição de sinal de 3G ou Wi-Fi nem sempre é igual ou bem distribuído.

Por mais que a instalação possa ser trivial ou fácil para algumas empresas e engenheiros, ainda assim elas podem apresentar problemas com manutenção e uso contínuo de tais dispositivos, devido a falta de experiência prévia.

Uma possível solução é investir em hardware plug-and-play que seja fácil de instalar e configurar. Além disso, o uso de padrões de comunicação sem fio, como Wi-Fi, Bluetooth ou LoRa, pode simplificar significativamente o processo de instalação, além de permitir o uso na nuvem.

Soluções com alta demanda de bateria X Soluções com baixa demanda

Algo que no passado inviabilizava projetos de IoT em longa escala em áreas remotas ou outdoor com diversas unidades e dispositivos era o gasto com baterias.

Hoje, já é possível investir em projetos que contam com tecnologias que consomem menos energia, enviando dados e informações em baixo volume e com pouca frequência (por exemplo, a telemetria).

Para que um projeto de IoT seja bem sucedido, o engenheiro ou time responsável pelo projeto deve estudar e entender desde o início qual o tipo de conectividade e tecnologia a ser atribuída.

Assim, uma empresa evita de ter que trocar seus dispositivos no curto prazo, e reinvestir em um projeto que, a priori, não teria tantos gastos em poucos meses.

Para seu melhor entendimento sobre consumo de bateria e vida útil de dispositivos de IoT, fizemos uma comparação entre o LTM e o NB-IoT neste artigo.

Falta de parcerias com empresas especializadas no assunto

Um dos maiores erros na hora de implementar e investir em um projeto de IoT é não ter um parceiro adequado para te ajudar a estruturar o design e o projeto.

Isso pode ser sentido pela empresa logo nas primeiras semanas de andamento do projeto, quando começam a aparecer erros e dúvidas em relação ao número e volume de hardwares, questões sobre conectividade, e a principal, que é o problema com interferência (certas unidades perdem sinal ou possuem menor produtividade).

Vale citar também problemas relacionados a uma escolha equivocada nos pacotes de dados, que gera mais gastos quando pensamos em um efeito em escala de diversos dispositivos que tiveram um cálculo errado em sua instalação.

Se não houver o planejamento e cálculo prévio feito por engenheiros e especialistas como a Lyra M2M, as instalações podem precisar ser refeitas, gerando não apenas gastos desnecessários, como atraso no processo como um todo.

Na dúvida, sempre é melhor ter ao seu lado alguém que entenda sobre conectividade IoT e instalação de frotas, ainda mais se você é de uma empresa de grande porte, com muitos hardwares a serem disponibilizados no projeto.

Escalabilidade e manutenção

À medida que o número de dispositivos IoT em uma empresa aumenta, a complexidade de gerenciá-los e manter seu desempenho pode se tornar um desafio enorme.

Conforme aumentam as unidades e dispositivos usados, acaba também aumentando a necessidade de equipes alocadas para cuidar deles, assim como a necessidade de vistoriar e realizar manutenções e atualizações.

Qual a solução: optar por soluções de gerenciamento de dispositivos IoT baseadas na nuvem pode simplificar a escalabilidade e a manutenção dos hardwares de IoT.

Essas plataformas permitem o monitoramento remoto dos dispositivos, o gerenciamento centralizado de atualizações de firmware e a resolução de problemas diversos que possam ocorrer.

Além disso, projetar os dispositivos IoT com capacidades de auto diagnóstico e atualização over-the-air podem facilitar a manutenção contínua, tornando a tarefa de administrar seus recursos IoT algo mais fácil e natural.

Use a prototipação de hardware e de Software a seu favor

Uma ótima ideia de produto não significa nada sem uma execução adequada. Nossas expectativas podem atrapalhar uma execução bem-sucedida porque nunca retrata as coisas exatamente como elas serão em um projeto de IoT.

A prototipagem rápida pode ajudar a preencher a lacuna entre a imaginação e a realidade, fazendo com que protótipos e MVPs sejam testados e configurados a priori.

Uma empresa pode realizar testes e comprar pequenos volumes de hardwares antes de realizar seu projeto definitivo. A própria Lyra incentiva essa prática e pode dar maiores explicações sobre como isso funciona, basta entrar em contato conosco em qualquer banner do artigo.

O mesmo vale para a adoção ou criação de softwares, onde a empresa deve realizar testes prévios, um “test drive” antes de definir de fato qual o software ou plataforma a ser usado.

Outras formas de mitigar seus riscos em um projeto de IoT

Para mitigar os custos de implantação, as empresas podem considerar modelos de negócios baseados em assinatura, onde os dispositivos IoT são fornecidos como um serviço (IoT as a Service – IoTaaS).

Isso permite que as empresas paguem uma taxa mensal previsível em vez de um grande investimento inicial.

Outra coisa importante na hora de instalar e decidir sobre hardwares de IoT, é a necessidade de realizar testes de velocidade e de localização no momento de selecionar um chip M2M e uma operadora de rede para o projeto de IoT. Tudo isso pode ser feito com o suporte da Lyra M2M desde o começo.

Testes de velocidade permitem avaliar a qualidade da conectividade em diferentes áreas e em condições variáveis, garantindo que a rede seja robusta o suficiente para suportar as necessidades do projeto.

A realização de testes piloto em diferentes cenários operacionais pode ajudar a validar a eficácia do chip M2M escolhido antes da implementação em larga escala.

Dessa forma, a empresa pode garantir uma conectividade confiável e otimizada para o seu projeto de IoT, minimizando os riscos de falha e maximizando o retorno sobre o investimento.


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