Com a expansão da violência urbana, muitas pessoas (e empresas) têm buscado investir em sistemas de segurança para proteger suas residências, empresas e propriedades.
Além disso, a preocupação com a segurança no trabalho e o controle de pessoas também têm impulsionado o mercado de segurança patrimonial, uma vez que muitas empresas têm adotado medidas de proteção para garantir a integridade física de seus funcionários e clientes, assim como maior rigidez para monitorarem a entrada e saída de pessoas em seus prédios e estabelecimentos.
Em meio a essa expansão no setor, temos também o surgimento de novas tecnologias, assim como novos problemas que devem ser resolvidos pelas empresas.
Um desses problemas é a conectividade. Se em áreas urbanas e em prédios residenciais a internet pode chegar facilmente até câmeras e demais dispositivos, isso nem sempre é verdade em áreas que estão longe das grandes cidades.
E para todos aqueles que conhecem muito bem o Brasil, sabem que diversas empresas podem ter problemas com acesso e conexão à internet para usarem dispositivos operacionais, como é o caso dos dispositivos de segurança.
Tendo isso em questão, vamos explorar um pouco sobre como as tecnologias machine to machine (M2M) podem dar suporte, e claro, conectividade para o setor de segurança patrimonial e também para o controle de acesso de pessoas.
Antes de mais nada, para aqueles que precisarem entender o que é o M2M, temos um artigo sobre isso aqui.
O M2M permite que a comunicação entre máquinas ocorra sem a necessidade de fios. Estes dispositivos usam a internet móvel como meio de conectividade, normalmente utilizando redes 2G e 3G, permitindo que máquinas e tecnologias como câmeras de segurança se comuniquem com as centrais de controle.
Sendo assim, mesmo que haja um corte de sinal ou falha de sistema (alguns bandidos podem cortar a energia ou cabo de telefone ao invadirem um lugar), a comunicação com a central ainda vai ocorrer.
Como muitos sistemas de segurança possuem baterias para energia substituta em casos de corte e falta de energia elétrica, a conexão M2M sempre continua a funcionar.
Outro aspecto importante das conexões M2M é que elas permitem a existência de diversas soluções de rastreamento de bens e ativos, facilitando o processo de recuperação de uma carga ou veículo roubado.
O primeiro exemplo que vamos dar, que é menos óbvio, são os alarmes de emergência.
Como esses dispositivos podem funcionar mesmo que fios sejam cortados e mesmo sem acesso a energia (certos dispositivos possuem bateria própria), eles poderão ser acionados por seguranças e colaboradores no local.
Outro exemplo é a utilização de câmeras e sensores, que podem estar conectados à nuvem por meio de dispositivos M2M.
Com a utilização de tecnologias de IoT (internet of things) e IA, os centros de controle de segurança patrimonial passam a ter mais opções em suas ações táticas. O uso de imagens e de IA podem, por exemplo, mostrar comportamentos estranhos e gerar relatórios mais detalhados para seus controladores, permitindo que estes apontem falhas com maior velocidade e precisão.
O mesmo vale para sensores dos mais diversos tipos, que poderão contribuir para a segurança patrimonial em áreas urbanas ou até mesmo em áreas remotas.
A maioria dos dispositivos de acesso e de automação para deslocamento de pessoas envolvem conexão cabeada. Entretanto, em muitas áreas e tipos de propriedades, como no caso de propriedades rurais, a utilização de sensores e dispositivos M2M podem ser uma excelente alternativa para o setor de segurança patrimonial.
A principal razão disso é que os dispositivos e conexões M2M podem permitir uma conexão a internet ou a nuvem em lugares que não possuem distribuição de energia ou de internet de forma regular.
Sendo assim, os administradores dessas propriedades podem monitorar e até mesmo fazerem a automação de certos processos de segurança, mesmo estando a muitos quilômetros de distância do local.
Como foi falado ao longo do texto, existem várias formas de realizar a proteção de ativos e de propriedades, mesmo que em áreas remotas e de difícil acesso.
Uma forma muito interessante de realizar a proteção patrimonial em áreas rurais é a utilização de drones. Uma empresa de segurança, ou funcionário contratado, pode realizar rondas aéreas para checagem de terrenos e estabelecimentos.
O controle e fiscalização por geoposicionamento também é uma alternativa válida, principalmente em ativos que podem ser roubados.
Alarmes e sensores podem ser instalados e usados com ou sem a rede móvel, o que vai depender do projeto e da localização do patrimônio.
Então no caso dos locais onde não há acesso fácil de internet via cabo, a empresa ou proprietário particular pode utilizar de conexões via rádio e tecnologias similares, que consomem pouca energia e poucos dados todos os meses.
Caso você tenha interesse em saber mais sobre projetos voltados à segurança patrimonial ou a segurança de bens e ativos industriais em áreas remotas, recomendamos que fale com um de nossos especialistas em conectividade, para que possamos avaliar seu projeto e tipo de dispositivo ideal.
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