Você tem em mãos um projeto em sua empresa. Seja ele de automação ou de uso inteligente de dados em ambientes externos (outdoor), bate aquela dúvida se os chips M2M – machine to machine – serão realmente necessários no projeto.
Portanto, onde usamos e quando não usamos tais chips?
Hoje a ideia do texto é explicar um pouco sobre a função desses chips e de tecnologias autônomas que geram e trocam informações, como é o caso da IoT (Internet of Things).
Também será explicado quando não é necessário o uso de chips para utilizar dispositivos, deixando mais fácil de entender o que usa ou não usa conectividade móvel no setor de M2M.
Um chip M2M é um componente que viabiliza a comunicação e troca de dados entre máquinas e dispositivos, mas são especialmente usados quando não há necessidade de interações humanas no processo.
A comunicação é feita de maneira remota e com intervalos de tempo variados, podendo enviar informações diárias ou pequenas informações somente 2 vezes ao mês por exemplo.
Na maioria dos casos, as funções e ações de tecnologias M2M são programadas, fazendo com que o envio e troca de dados sejam feitos de maneira autônoma nos períodos estipulados.
Existem chips ou SIM Cards específicos para esse tipo de conexão, que não podem depender de fios e conexões cabeadas para seu funcionamento, como o Wi-fi.
No caso do Brasil, normalmente se usa a rede GPRS para a realização da troca e envio de dados entre esses dispositivos.
No geral, quando há uma tecnologia que não funciona de maneira autônoma, não há necessidade de utilizar chips M2M.
Ou seja, onde há a necessidade de se operacionalizar manualmente, como no caso de máquinas de fábrica, o tipo de conexão mais viável é outro. Do contrário, como no caso das Smart Cities e dispositivos autônomos que fazem parte desse contexto, o M2M é bem vindo.
Há também situações onde a conexão M2M pode não fazer sentido pelo fato do difícil acesso até o dispositivo, mesmo que a priori fosse uma conexão M2M.
Um exemplo bem comum são maquininhas de pagamento que ficam em estacionamentos ou áreas de subsolo. Nestes casos onde há muita interferência ou o sinal chega rarefeito o uso de M2M pode não ser recomendado.
Na dúvida, fale com um especialista da Lyra que poderá te dar orientação sobre o assunto.
Nesta parte, vamos entender quais tipos de projetos e de verticais costumam ter demandas relacionadas a conectividade de chips M2M.
A maioria dos exemplos na internet de projetos que utilizam M2M em grande escala são relacionados às smart cities e também a projetos rurais.
A principal razão disso é que os diversos dispositivos e funções a serem usadas consomem pouca informação, e não possuem nenhum acesso à internet ou a rede de dados com fio – como é o caso de postes, dispositivos de acionamento ou tecnologias de telemetria.
Todavia, em alguns casos com grandes distâncias e com maior necessidade de consumo de dados, o uso de conexões via rádio ou satélite podem ser melhores.
Isso ocorre pelo fato de que dispositivos M2M são característicos por seu baixo consumo de dados, ou seja, se for necessário quantidades maiores do que 100 Mbs por dispositivo o uso do M2M pode ser inviável.
Outra vertical e/ou área com grande abrangência de cases de M2M são automações – sejam elas industriais ou não.
Se uma empresa deseja desenvolver melhores processos automatizados em suas fábricas ou dependências, em alguns casos o uso do M2M pode ser necessário.
Como as fábricas normalmente possuem conexões indoor, onde há conexão Wireless, nem sempre há a necessidade de chips M2M. Ainda assim, há tipos de fábricas com produtos específicos onde a barreira magnética bloqueia o sinal de wi-fi, tornando necessário o uso do M2M.
Clique aqui para saber mais sobre automações e a Internet das Coisas industrial (IIoT).
Com um histórico de casos de estudo menor se comparado aos outros 2 tópicos, o uso de câmeras e de dispositivos de segurança é um assunto que vem ganhando maior percepção do mercado de M2M e IoT como um todo nos últimos anos.
Os chips e tecnologias de M2M conseguem dar suporte a projetos de segurança patrimonial e até mesmo de câmeras remotas, que salvam informações na nuvem.
Graças a esse tipo de conexão, é possível a instalação de alarmes, detectores e rastreadores em lugares remotos ou até mesmo móveis, que podem ser alvos de furto ou de roubos.
Quanto aos projetos relacionados ao uso de câmeras e de acompanhamento visual em tempo real, um exemplo recente são as Body Cams usadas por prestadores de serviços públicos – que já são usadas por policiais no Brasil.
Empresas públicas ou privadas de transporte podem se beneficiar de várias maneiras da conectividade M2M.
Por meio dela, essas empresas conseguem informações em tempo real sobre a performance e qualidade de seus modais e unidades de transporte espalhadas por uma determinada região, cidade ou estado.
Isso vai desde o rastreamento dos veículos e das frotas, como também o acompanhamento dos dados e informações gerados em trens e ônibus, facilitando a manutenção e cuidado do transporte público no médio e longo prazo.
Do ponto de vista do usuário, esses sistemas de rastreamento permitem que o usuário receba informações sobre o transporte em tempo real, além de receber alertas sobre atrasos e possíveis emergências.
Um exemplo do uso da leitura e armazenamento de dados com a conectividade M2M é a Trensurb, que começou a usar este tipo de tecnologia de monitoramente recentemente nos trens de Porto Alegre.
Quando tomamos a decisão de implementar um projeto de tecnologia complexo, sempre surge a dúvida relacionada a como começar sua implementação.
No caso de projetos de M2M e de dispositivos diversos que estão presentes nesses mercados e verticais, isso não teria como ser diferente.
Mas a Lyra preparou um material adequado para você entender como um projeto como esse começa e é elaborado.
Você pode ler esse artigo que explica como um projeto de IoT é idealizado e criado com a ajuda de outras empresas parceiras, e assim entender como e quando é necessário conseguir softwares e os hardwares associados ao projeto de sua empresa.
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