Tecnologia

A contribuição da IoT na segurança patrimonial

Por Lyra M2M • 19 de setembro de 2023

A gestão de propriedades (Property Management) e de residências é uma área cheia de desafios, como por exemplo a contratação de profissionais e seguranças para fiscalizarem áreas e perímetros.

Também existem questões como despesas com danos e problemas inesperados, como processos envolvendo erros humanos e funcionários (processos trabalhistas).

Mas a IoT (Internet das coisas) começa a trazer novas promessas de melhoria para essa área, aliviando um pouco os problemas e gastos dos gestores de propriedades e condomínios – sejam eles residenciais ou corporativos.

Todos os processos de segurança podem se tornar melhores com a IoT e também mais econômicos do ponto de vista dessas empresas que prestam serviço de segurança e vigilância. Alertas em tempo real e até mesmo o big data podem mudar essa área como a conhecemos hoje, reduzindo os erros humanos.

Por isso as smart buildings e green buildings estão simplificando o gerenciamento e controle de prédios e áreas residenciais, e podem trazer diversas tendências para o mercado que ainda hoje são desconhecidas.

Além disso, empresas de segurança poderão maximizar seus lucros graças a essas novas tecnologias que vamos mostrar em mais detalhes no artigo.

Como a IoT contribui no mercado de segurança patrimonial?

A Internet das Coisas (IoT) descreve uma rede de objetos físicos que são incorporados com sensores, software e outras tecnologias com a finalidade de conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet.

E hoje, a IoT já é usada também na área de segurança, graças a câmeras, travas e acessos inteligentes, assim como alarmes e sensores de emergência.

Como a segurança ininterrupta é uma das principais preocupações dos administradores de imóveis e de questões patrimoniais, a tecnologia IoT pode fornecer uma variedade de recursos avançados de segurança que podem ajudar a evitar acessos não autorizados, roubo e vandalismo.

Por exemplo, fechaduras inteligentes podem ser controladas remotamente e podem fornecer registros de acesso em tempo real, permitindo que os gerentes de propriedade monitorem quem está entrando e saindo da propriedade.

As câmeras de segurança IoT também podem fornecer imagens ao vivo que podem ser acessadas remotamente, permitindo que os gerentes e empresas de vigilância monitorem a propriedade o tempo todo.

Leia também: Como os dispositivos M2M contribuem na segurança patrimonial?

Exemplos de uso de IoT na segurança patrimonial

Segurança e proteção são uma preocupação constante para os residentes e administradoras de condomínios. Por isso, sempre surgem algumas questões sobre qual a melhor forma de assegurar e proteger casas, prédios e até mesmo fábricas de possíveis invasões e roubos.

Os condomínios e áreas empresariais que buscam fortalecer suas medidas de segurança podem instalar câmeras conectadas e sensores sem fio para atuar como sentinelas virtuais, alertando o gerenciamento (uma empresa contratada) sobre uma invasão ou atividade suspeita.

Um software de segurança usado pelo dispositivo pode enviar automaticamente relatórios de fotos ou vídeos para residentes e/ou gerentes de patrimônios, que podem acompanhar em tempo real a situação dessas áreas.

Uma das principais funções da IoT nesses casos é a redundância, possibilitando conectar dispositivos e até mesmo câmeras quando não há qualquer tipo de conexão ou fonte de energia em casos de ruptura ou corte de energia/internet via cabo.

Nestes casos, esses dispositivos podem continuar funcionando e transmitindo informações por redes como a GPRS.
Case de segurança patrimonial: Cerca perimetral em fronteiras

Para dar um exemplo menos óbvio e com mais detalhes, vamos mostrar as cercas com sensores que funcionam via tecnologias de IoT.

Imagine que sua cerca ou tela de proteção tivesse que se estender por uma longa distância, como é o caso de fábricas e áreas enormes em lugares inóspitos. Para aumentar a segurança delas, o gestor do patrimônio poderia colocar sensores e câmeras ao longo do perímetro.

Existem casos em que alguns países usam essas tecnologias para fiscalizar as cercas que ficam nas fronteiras do seu território com determinados países.

No exemplo do governo Indiano acima, a tecnologia usada “reconhece movimentos de eventuais invasores. Assim que uma invasão acontece ou um movimento é detectado além do perímetro/fronteira, um alarme é acionado e um alerta é enviado a plataforma de gerenciamento”

Portanto, essas tecnologias permitem que sejam enviados drones até o local, ou que equipes de segurança sejam acionadas sem que os invasores possam se dar conta que foram detectados por tais tecnologias.

Os dispositivos são feitos para suportarem altas temperaturas no Sol, funcionarem de maneira autônoma e programável, e também são projetados para terem baterias de longa duração, o que consequentemente torna seu uso em uma grande escala viável.

Outros tipos de vantagens de usar IoT para segurança de residências e condomínios

A IoT tem sido cada vez mais utilizada para melhorar a segurança de condomínios, residências e patrimônios em geral.

Abaixo deixaremos alguns outros exemplos de como tais dispositivos conseguem agregar para segurança e vigilância desses lugares:

  1. Sistemas de Segurança Conectados: A IoT permite a conexão de câmeras de segurança, sensores de movimento e alarmes a uma rede centralizada. Esses dispositivos podem ser controlados e monitorados remotamente por meio de aplicativos móveis ou sistemas de automação residencial.
  2. Fechaduras Inteligentes: Com a IoT, as fechaduras podem ser conectadas à rede Wi-Fi e controladas por meio de smartphones, códigos ou até mesmo biometria.
  3. Sistemas de Detecção de Intrusão: Sensores de movimento, sensores de abertura de portas e janelas e sistemas de alarme podem ser integrados por meio da IoT para detectar intrusões e atividades suspeitas em tempo real.
  4. Monitoramento Ambiental: A IoT também pode ser utilizada para monitorar fatores ambientais relacionados à segurança, como detecção de fumaça, vazamentos de gás ou aumento de temperatura. Sensores conectados podem enviar alertas aos moradores e às autoridades competentes, ajudando a evitar incêndios ou outros acidentes potencialmente perigosos.

Mas há uma outra questão que vai além da instalação de tais dispositivos, que é o acompanhamento dessas tecnologias.

Ou seja, deve sempre existir um gestor ou responsável por acompanhar e monitorar os dados que são gerados e armazenados por esses dispositivos, uma vez que as ações táticas dependem de uma pessoa para sua realização, assim como a análise futura de eventos que ocorreram em patrimônios (análise de filmagens é o exemplo mais comum).

A segurança de ativos e de patrimônio só é completa quando há a junção de bons softwares de gestão com os dispositivos de segurança, independente de quais sejam eles.

Se você tem curiosidade e precisa saber mais sobre como iniciar um projeto de segurança patrimonial ou até mesmo de monitoramento de residências e condomínios, você pode contar com a ajuda de um de nossos especialistas, que podem te dar orientações sobre esse assunto.


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