A Internet das Coisas (IoT) está ajudando indústrias em todo o planeta a se tornarem mais eficientes com soluções digitais gerenciáveis e escaláveis.
No caso específico de fábricas e do setor industrial, a “Internet Industrial das Coisas” (IIoT) é uma área que se concentra na criação de dispositivos e de máquinas de IoT para atender o setor, e em como são geradas conexões entre elas.
Com tantas operações complexas de chão de fábrica, cadeias de suprimentos estendidas e recursos abrangendo uma grande área geográfica, as fábricas e indústrias começam a se interessar por uma visão de negócios profunda e em tempo real do que, onde, quando e por que ocorre, com os dados certos para apoiar as tomadas de decisões estratégicas.
Nas fábricas, sensores conectados estão sendo usados para coletar dados valiosos, permitindo tanto o monitoramento recorrente das máquinas quanto a manutenção preditiva destas.
Portanto, a Internet das Coisas na indústria é tão especial, e o assunto é tão vasto, que possui um “desmembramento” da IoT tradicional, e gera muitas tecnologias à parte, principalmente por seu tamanho e complexidade.
Vamos explorar, no texto de hoje, o que é a IIoT, o que pode ser feito com ela e como tais máquinas geralmente se conectam.
O termo IIoT se refere à Internet das Coisas Industrial (Industrial Internet of Things, em inglês). Podemos considerá-la uma extensão da IoT convencional, mas com foco em aplicações industriais e em automações em fábricas.
A IIoT utiliza sensores e dispositivos conectados à internet para coletar e trocar dados em tempo real, com o objetivo de melhorar a eficiência, a produtividade e a segurança nas operações industriais.
A IIoT pode ser aplicada em diversos setores da indústria, como manufatura, petróleo, gás (estes últimos também chamados de utilities), agricultura, mineração e transporte.
A IIoT fornece uma mudança de valor substancial ao ajudar os fabricantes a garantir que as máquinas e os ativos no chão de fábrica estejam onde deveriam estar, sempre operando dentro de limites de segurança. Para que isso fique mais claro, vamos mostrar alguns usos práticos da IIoT.
Dentro das warehouses, alertas automatizados e relatórios de eventos podem permitir que as empresas sejam notificadas imediatamente quando houver uma interrupção em sua cadeia de suprimentos ou estoque.
Os sensores industriais podem fornecer informações para ajudar os profissionais no chão de fábrica a manter os consumíveis necessários (combustíveis e lubrificantes) sempre à mão, evitando interrupções e garantindo que seus equipamentos estejam operando continuamente com desempenho máximo.
Os exemplos nem sempre ficam restritos a áreas internas, uma vez que empresas de logística usam soluções de rastreamento baseadas em IIoT para coletar dados abrangentes de veículos e rastrear indicadores como consumo de combustível, temperatura e identificação do motorista.
Alguns outros exemplos de tecnologias e dispositivos utilizados na IIoT são:
Além da automação e de um possível aumento na produtividade, que são as causas primárias da implementação dessas tecnologias no setor industrial, devemos levar em conta a padronização da produção.
Quando os processos internos de uma fábrica melhoram, temos a possibilidade de produzir mais unidades de um produto por dia, sem gastar mais insumos. As decisões começam a ser tomadas baseadas em dados e relatórios precisos, e a identificação de problemas e falhas passa a ser melhor e mais eficiente.
Outra grande vantagem é que a IIoT pode ser usada para monitorar e controlar as condições de segurança em uma fábrica, reduzindo o risco de acidentes e aumentando a segurança dos funcionários.
Para que todos esses dispositivos e máquinas automatizadas funcionem, é necessário algum tipo de conectividade entre elas.
Parte da popularização de sensores e dispositivos inteligentes na IIoT se deve ao Bluetooth Low Energy. Muitos de nós pensamos no Bluetooth como uma tecnologia voltada para o consumidor, mas a tecnologia já foi amplamente aproveitada na IIoT.
Os principais motivos da usabilidade do Bluetooth se deve ao fato de consumir pouca energia e sua interoperabilidade, que é muito útil quando o Wi-Fi convencional não é uma opção viável (placas de metal e de material específico, em certos casos, inviabilizam o Wi-Fi padrão).
Comparado a outros protocolos de conexão sem fio, o Bluetooth Low Energy consome menos energia, e, portanto, torna a operação e o uso de múltiplas máquinas algo menos dispendioso em grandes fábricas.
Em contrapartida, tais dispositivos ficam limitados a distâncias curtas e, muitas vezes, realizam conexões 1×1 entre cada máquina e a central de controle.
Ainda assim, em muitos casos não é vantajoso a uma empresa criar conexões via cabo por toda a fábrica, uma vez que iria necessitar em reorganização de máquinas ou até mesmo em reformas do espaço interno, tornando o Bluetooth e protocolos similares um grande aliado em seus projetos de IoT.
Quando pensamos em soluções de automação e na IIoT elas são, via de regra, em lugares fechados dentro do espaço da empresa. E quando se trata desse tipo de maquinário e conexão, usamos a internet Wi-Fi padrão ou o Bluetooth, como foi mencionado anteriormente.
Em casos de máquinas e dispositivos em locais externos (outdoor), uma empresa pode utilizar conectividade M2M (machine to machine), que utiliza a rede móvel. Ela também é recomendada em locais remotos e de difícil acesso a internet, ou até mesmo a energia elétrica (o que é comum em áreas rurais).
Caso você queira saber mais sobre esse tipo de tecnologia e como ela funciona, recomendamos a leitura do artigo que explica o que é M2M e onde é usado.
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