No mês de julho de 2024 houve grande circulação de notícias referentes a um cronograma da Anatel para o desligamento do 2G, e posteriormente do 3G – o qual levará mais tempo.
Essa notícia pode ser vista como uma ameaça por parte de muitas empresas com dispositivos mais antigos que não possuem conectividade com o 4G em diante, ao mesmo tempo que cria oportunidades para fabricantes e empresas que ajudam com a instalação de dispositivos de M2M.
Para minimizar o impacto, o processo vai permitir que as empresas possam estabelecer em conjunto a agenda oficial deste “evento”, minimizando o impacto mercadológico dessa mudança.
Vamos falar em mais detalhes do desligamento do 2G no Brasil, possíveis datas e medidas a serem tomadas por parte das empresas que podem ser prejudicadas nesse processo.
O desligamento gradual das redes 2G e 3G no Brasil está previsto para começar em 2024, com um cronograma estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Este movimento faz parte de uma iniciativa para modernizar a infraestrutura de telecomunicações do país e liberar o espectro de rádio para tecnologias mais avançadas, como 4G e 5G.
A transição completa deverá ocorrer de maneira gradual, com as redes 2G sendo as primeiras a serem desativadas, seguidas pelas redes 3G em anos posteriores.
A data exata ainda depende do processo regulatório, que envolve feedback de diversos setores da economia e consumidores afetados pela transição. Possivelmente em 2024 teremos debates e encontros entre a Anatel e grandes players do mercado, podendo já ter datas mais impactantes ao longo de 2025.
Como principal motivação para essa transição está a ineficiência das redes 2G e 3G em atender às demandas atuais de conectividade, que incluem o aumento do uso de dispositivos inteligentes e da Internet das Coisas (IoT).
O processo de desligamento também tem implicações para setores que ainda dependem dessas redes, como máquinas de cartão de crédito e dispositivos M2M (machine-to-machine), utilizados em automação industrial e rastreamento de frotas.
Outra razão para esse movimento mais brusco no mercado é a busca por uma aceleração da conectividade 5G no Brasil, o que é fundamental para a digitalização de diversos setores da economia, desde o agronegócio até serviços urbanos inteligentes.
Nota importante: O blog da Lyra M2M já abordou esse assunto anteriormente em nosso artigo sobre o CAT-M como alternativa ao 2G.
No processo de adaptação, diversas empresas vão precisar investir e/ou desviar parte de seus recursos para a aquisição de dispositivos, troca de equipamentos e serviços agregados na adaptação ou troca para as redes mais avançadas.
Estima-se que serão gastos por empresas brasileiras algo em torno de R$10,5 bilhões até 2028.
Falando em valores, a média para a compra de dispositivos e serviços de instalação é de R$194 por dispositivo, com um custo médio de serviços de instalação/manutenção estimado em R$100 por cada dispositivo (exceto empresas que já contam com colaboradores que realizam os processos de atualização e instalação).
Como se trata de uma mudança no espectro e na obtenção de sinal de certas máquinas e dispositivos, esse tipo de mudança é compulsória, não apresentando muitas alternativas quando se tratam de dispositivos mais antigos (muitas empresas possuem sensores de mais de 10 anos em operação, que ficarão obsoletos).
Alguns gestores e responsáveis por projetos M2M e sensores em geral podem estar preocupados ou com muitas dúvidas a respeito desse assunto.
Nós incentivamos a todos que possuam dúvidas e precisem de orientação sobre esse assunto que procurem empresas especializadas em conectividade, como a Lyra M2M.
Assim, você poderá estabelecer um cronograma ou “mapeamento tático” para seus próximos passos como empresa que investe nessa área, e que precisa se preparar para o desligamento do 2G, e finalmente ter aparelhos preparados para o 5G, e quem sabe, o 6G em um futuro não distante.
Mantenha-se atualizado com as últimas novidades sobre o universo de M2M e IoT.
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