Se comparado a outros países, o Brasil ainda está atrasado quando o assunto é malha ferroviária e utilização de trens e metrôs, que possuem maior adoção e investimento em países como Reino Unido e a China, por exemplo.
Nesses países, não somente o volume de regiões e cidades com acesso a trens é maior, como também existe maior investimento na expansão e renovação das linhas e componentes já existentes.
No Brasil, infelizmente, por muitos anos trens e metrôs foram dispensados ou excluídos de projetos urbanos e interestaduais (trens que atravessam o país atravessando vários estados e regiões, o que é comum nos EUA ou na Europa).
Ainda assim, isso não significa que não haja qualquer atenção ou intenção de melhoria no Brasil nesse assunto.
Novas tecnologias, com o suporte de IoT, começam a ajudar na manutenção preditiva e na durabilidade de máquinas e equipamentos de diversas áreas, seja ela rodoviária, como em caminhões e veículos tradicionais, ou seja nas ferrovias.
Hoje vamos explorar um pouco sobre possíveis novas fronteiras quando o assunto é manutenção e troca de informações entre trens e suas centrais de controle.
Existe mais de uma maneira de ter suporte da internet das coisas quando o assunto é transporte em geral.
Plataformas de gestão de ativos baseadas em IoT ajudam as operadoras ferroviárias a monitorar e gerenciar toda a sua infraestrutura, incluindo trens, suas linhas/ferrovias, sistemas de sinalização entre outros ativos.
Essas soluções fornecem uma visão abrangente do estado de todos os ativos, facilitando o planejamento e a execução da manutenção.
Técnicas de machine learning e inteligência artificial também são frequentemente aplicadas para melhorar a precisão das previsões de manutenção.
Esses algoritmos podem aprender com dados históricos e em tempo real, adaptando-se a condições em constante mudança e refinando continuamente seus modelos preditivos.
Tais dados começam a ser guardados e armazenados pela empresa, fornecendo uma verdadeira “biblioteca” ou base de dados de informações para o futuro da empresa ferroviária.
No Brasil, temos o exemplo da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre), uma empresa de transporte estadual que já utiliza tecnologias de IoT em seu sistema.
A Trensurb opera um sistema de transporte ferroviário urbano, normalmente lembrada por sua linha de metrô que liga Porto Alegre a outras cidades da região metropolitana, incluindo Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Podemos listar abaixo algumas das possibilidades que hoje são usadas por meio da conectividade IoT por esta empresa:
Esses foram apenas alguns exemplos mais comuns quando pensamos em trens. Dependendo da empresa, o uso da IoT pode variar e ter maior abrangência de necessidades.
Várias tecnologias e componentes podem dar suporte para uma melhor segurança e manutenção preditiva de linhas férreas e estações de trem e metrô.
Um dos maiores problemas nessa área é o atraso devido a pequenos acidentes ou a quebra de equipamentos ou de trens.
Com um sistema de sensores que captam vibrações, condições climáticas e demais variáveis, há uma diminuição no número de emergências e paradas não previstas na linha ou na operação da empresa.
Sensores instalados ao longo das vias ferroviárias podem detectar sinais de desgaste, danos ou instabilidade na infraestrutura. Isso ajuda a evitar descarrilamentos e outros incidentes graves, garantindo a segurança dos passageiros e cargas.
Com gêmeos digitais (digital twins) é possível criar uma simulação virtual idêntica ao sistema ferroviário.
Com isso são calculados os horários das rotas, cálculos de tempo em cada estação, como também quais as melhores combinações de uso de plataformas e múltiplas linhas e empresas que usam simultaneamente o espaço, o que é bem comum na Alemanha.
Os gêmeos digitais também podem identificar o desvio ideal para os trens em caso de mau funcionamento. As simulações também tornam possível integrar perfeitamente a manutenção de trens e a necessidade de utilizar operários e obras nas linhas.
Muita gente se pergunta como funciona a conexão e troca de dados em trens e metrôs, uma vez que estão sempre em movimento e não podem se conectar de maneira tradicional à internet (cabos, por exemplo).
Portanto, o que permite que essas empresas tenham suas tecnologias de medição de dados e variáveis funcionando são os componentes de IoT, que se conectam remotamente de onde estiverem.
Eles trocam dados de maneira contínua, e conseguem alimentar as bases de dados das centrais de controle praticamente a todo momento, pois existem áreas com pouca cobertura ou de difícil acesso, como é o caso de metrôs, que são subterrâneos na maior parte do tempo.
Leia também: Como é o uso de telemetria com suporte de IoT.
Como você pôde notar, já há em desenvolvimento novas possibilidades quando o assunto é manutenção preditiva em trens, vagões e linhas ferroviárias.
Mesmo com a baixa utilização de trens e metrôs em comparação ao restante do mundo, mostramos que já existe até mesmo no Brasil empresas utilizando essas tecnologias de ponta para realizarem a conservação de seus ativos ou dos trechos ferroviários.
A Lyra M2M é uma empresa especializada em projetos que exigem conectividade remota especial para projetos de IoT como os citados.
Caso queira saber mais sobre como desenvolver um projeto como esses em sua área ou empresa, não hesite em falar com um de nossos especialistas, que podem tirar suas dúvidas nesse assunto.
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