Tutorial: Como desenvolver um projeto de IoT?
Por Martin Luz • 4 de julho de 2024
Implementar e desenvolver um projeto de IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas) para monitoramento remoto de dados e automação de processos pode impulsionar as empresas a garantir mais competitividade diante dos concorrentes.
O único problema é que, muitas vezes, as ideias concebidas na mente dos empresários, ou pelos engenheiros e técnicos de uma empresa, não conseguem se tornar realidade no tempo que o mercado pede.
E o porquê disso? É muito simples: criar um sistema de IoT não é fácil.
Construir hardwares e desenvolver softwares de IoT envolve o trabalho de engenheiros de software, programadores e engenheiros especialistas em máquinas e dispositivos.
A boa notícia é que já encontramos no mercado uma diversidade de sensores, hardwares e demais dispositivos usados em projetos IoT. O desafio agora se direciona para a etapa de criação de softwares e aplicações, que possibilitam a conexão dos devices, a gestão e o controle remoto dos dados e a automação de processos.
Se você precisa entender onde encontrar aqueles que viabilizam um projeto de IoT, criem softwares e disponibilizem a conectividade para as máquinas, você está no lugar certo.
Hoje o assunto é exatamente sobre desenvolver um projeto de IoT do zero, e como ter ajuda no processo.
Como desenvolver um projeto de IoT: uma missão solo ou trabalho em conjunto?
Sua empresa pode estar na vanguarda das empresas com grande conhecimento de T.I e IoT, mas a complexidade de um projeto demanda algumas coisas que na maioria das vezes sua empresa não exerce a função.
Isso porque todo projeto de IoT precisa de 3 pilares:
- Dispositivos e sensores: Esses são os objetos conectados, como sensores, atuadores e dispositivos físicos, que coletam e transmitem dados. Eles interagem com o ambiente, capturando informações como temperatura, umidade, movimento, ou até mesmo medições industriais.
- Conectividade: Os dispositivos IoT precisam estar conectados à internet ou a redes locais para enviar e receber dados. A conectividade pode ser realizada por diferentes tecnologias, como Wi-Fi, Bluetooth, redes celulares (4G/5G), LoRaWAN, ou Zigbee.
- Plataforma de gerenciamento e análise de dados: Uma plataforma em nuvem ou local para o processamento, armazenamento e análise dos dados coletados pelos dispositivos. Ela também pode incluir ferramentas de visualização, machine learning e IA para transformar os dados brutos em insights valiosos para tomada de decisões.
E quando pensamos nessas esferas, sempre há alguma que é realizada por outra empresa.
No caso da Lyra M2M, ela viabiliza o lado da conectividade e gerenciamento, não disponibilizando hardwares para projetos de IoT.
Um empresa pode então desenvolver seus próprios dispositivos ou comprá-los de terceiros, mas normalmente não tem expertise na conectividade ou nas plataformas de gerenciamento, que é o assunto que damos grande suporte durante a criação do seu projeto.
Passo a passo para você criar ou desenvolver um projeto de IoT
Agora que sua empresa possui uma boa ideia, ou até mesmo um problema bem sério a ser resolvido com a ajuda da IoT, é necessário entender qual o caminho ideal entre a concepção até a produção dessas tecnologias.
Existem alguns passos e procedimentos obrigatórios, e vamos deixar da forma mais simples possível para que você possa usar e aplicar em sua realidade, com seus recursos já disponíveis (ou acessados via terceiros).
1) Definir o objetivo, finalidade e tamanho do projeto
Antes de realizar qualquer compra, contratação ou instalação de dispositivos, é necessário alinhar com engenheiros, ou especialistas, se seu objetivo e o tipo de tecnologia escolhida fazem sentido como um todo.
Isso é necessário pelo fato de que poucas empresas possuem know how de qual tecnologia, hardware e software devem ser comprados e instalados em larga escala.
Por exemplo, se sua empresa deseja realizar o rastreamento de veículos, você sabe qual o tipo de tecnologia mais indicada para tal?
Algumas empresas de IoT podem ser encontradas facilmente na internet, como o caso de tecnologias de rastreamento, mas isso não é uma verdade para todos mercados e verticais (falaremos da encomenda de soluções de IoT mais adiante).
Por isso, todo projeto ou iniciativa que se enquadre em processos e mecânicas relacionadas a IoT deve passar por esse tipo de pré-triagem com especialistas no setor.
Feito isso, é necessário pensar na escala do projeto e no número de dispositivos que serão usados.
2) Definição da proporção e operação
No decorrer de alguns meses você falou com especialistas e fez orçamentos.
Agora, nessa nova fase, será avaliada a quantidade de dispositivos instalados, para alcançar o objetivo. A quantidade de dispositivos e a sua repartição geográfica condicionam o tipo de conexão usado pelas máquinas e como elas vão se comunicar entre si, ou seja, a rede de conectividade e os protocolos de comunicação.
Depois dessa fase inicia o desenvolvimento da tecnologia e, consequentemente, a compra ou o desenvolvimento de um software. A questão da operação da rede de dispositivos com as informações geradas pelo software se define nesta etapa, levando em consideração manutenção evolutiva, reposição, gestão de custos e suporte.
3) Desenvolver uma solução de IoT
Após a definição do escopo e escala do projeto, chega a hora da criação de uma solução de IoT, ou a compra de produtos já fabricados no mercado.
O processo pode ser realizado internamente pelas empresas, com o apoio de soluções e plataformas IoT, que permitam esse desenvolvimento. Ou, ainda, ser realizado externamente, por empresas especializadas, que ofertam o desenvolvimento dessas aplicações no mercado.
Projetos de IoT geralmente são relacionados aos seguintes temas: o acompanhamento de dados e números, ou a automação de processos.
Existem diversas formas de usar tecnologias de IoT na indústria, como por exemplo a mensuração de dados, telemetria de ativos ou a automação de máquinas. Mas quase sempre existe o fator de medição e acompanhamento remoto de dados nestes dispositivos.
Na maioria dos casos, como o já citado rastreamento de veículos, encontra-se facilmente marcas internacionais (normalmente chinesas) que vendam dispositivos de medição que possam atender a demanda. Entretanto, nem sempre o software indicado para a gestão dos dados cumpre todas as exigências do projeto.
O que fazer nesses casos?
4) Criando uma solução IoT sob medida (tailor made software)
Supondo que não exista no mercado algo específico para o uso de telemetria, automação, ou qualquer outro tipo de suporte dado pela IoT para o projeto de sua empresa, você pode desenvolver internamente, ou encomendar sua solução.
Isso mesmo, se a empresa não conta com uma equipe interna especializada para realizar esse desenvolvimento, poderá contratar esse serviço.
Existem no mercado empresas desenvolvedoras de soluções de IoT, que criam aplicações com base nas necessidades de conectividade, monitoramento e automação, de cada projeto.
Vale lembrar que para aqueles que buscam criar suas próprias soluções, é recomendável fazer a pesquisa prévia e análise do mercado, para não desenvolverem algo que já exista ou que seja inviável.
Como contratar o desenvolvimento de aplicações de IoT?
Busque uma empresa que construa e crie soluções de IoT sob medida, num prazo curto e com um padrão de qualidade de alto nível, citamos aqui a thingable!.
A empresa oferta uma plataforma IoT low-code, que possibilita a criação, de forma ágil e intuitiva, de aplicações de IoT. Por meio dessas aplicações, sua empresa, assim como outras de diversos nichos, consegue monitorar e gerir remotamente dados estratégicos para cada negócio, enviar comandos e automatizar processos.
Alguns pontos interessantes da plataforma thingable!, e que facilitam muito o desenvolvimento do projeto de IoT, é o fato dela se integrar com diferentes tipos de hardwares e sensores, e ser low-code.
Ou seja, o usuário não terá problemas para integração e conexão de dispositivos. E ainda encontrará um ambiente intuitivo, com templates pré-configurados, para criar a aplicação, o software, para a gestão dos dados. Sem precisar possuir grandes conhecimentos de programação para usá-la.
A plataforma também é white label, traduzindo, permite personalizações para cada empresa, como inserção de logo, escolha de dados a serem apresentados nos dashboards e outros.
5) Operação
Depois de tudo finalizado, nessa parte você finalmente ativa sua rede de dispositivos.
Aqui também começa o processamento de dados, e o uso do software que gerencia os dispositivos usados pela empresa.
Com a operação em andamento, tudo referente a manutenção, reposição, gestão de custos e suporte começa a ser acompanhado e trackeado pela empresa.
Além disso, começam as possíveis primeiras rodadas de feedback para que a empresa parceira possa ajudar com adaptações e atualizações do sistema utilizado por sua equipe.
Qual o seu parceiro ideal nessa fase?
Para quem não sabe, há uma conexão específica por trás das tecnologias de IoT, que são usadas de maneira remota, ou seja, com internet móvel.
Sem um chip ou serviço para a conexão de dispositivos, não há como viabilizar um projeto de IoT. Quanto maior for o projeto, maior é a necessidade da consultoria dessas empresas, uma vez que em muitos projetos são usados centenas de dispositivos ou máquinas conectadas na empresa.
O suporte e ajuda de especialistas nessa hora é ideal, para evitar prováveis dores no momento de escalar..
Conclusão
Ter um projeto de IoT pronto para uso pode ser mais fácil do que muitos pensam.
A empresa interessada em criar um projeto como esse deverá ter em mente que será necessário falar com ao menos 3 players no processo: o fabricante ou distribuidor dos hardwares e sensores inteligentes, um fornecedor do software de gestão de dados e automação e a empresa que garanta a conexão estável da rede.
Nossa recomendação é que se você tem dúvidas sobre como operacionalizar uma iniciativa de IoT e telemetria e como escolher um tipo de tecnologia que funcione para seu negócio, busque ajuda de empresas que trabalham com o planejamento de tais projetos, como é o caso da Lyra M2M.
Dessa forma, você minimiza a probabilidade de erros ou de comprar quantidades erradas de dispositivos, ou até mesmo comprar soluções que não possam atender sua demanda original.
