Você já ouviu falar em Fallback de conectividade?
Ele se refere a um backup de rede feito no tipo de sinal utilizado, ou até mesmo na mudança para um tipo de rede superior de forma “artificial”.
Como isso ocorre: em alguns casos, uma conexão de M2M (machine to machine) simplesmente fica “caindo” do 3G para o 2G. Infelizmente, algumas pessoas não sabem por que isso ocorre.
Também vamos mostrar que o fallback nem sempre é algo ruim, afinal, em certos casos, a capacidade de “substituir” a rede momentaneamente é algo bom.
Agora, entenda melhor sobre os 3 itens indispensáveis na hora de projetar uma conexão móvel e pare de ter “quedas” em sua conexão.
Imagine uma empresa com diversos aparelhos conectados em uma rede.
Em um determinado dia o sinal 3G ou 4G fica ruim na região. Isso poderia fazer com que o dispositivo ficasse offline.
Graças a dispositivos inteligentes com fallback, ele se conecta sozinho a outra rede, permitindo que fique constantemente conectado e trocando dados com a rede.
Isso é fundamental em operações críticas, que não podem ter paradas imprevistas ou falta de operação temporária.
Falamos em mais detalhes das gerações de rede móvel nesse artigo.
Afinal, o que é preciso para uma rede de equipamentos M2M funcionar?
Existem 3 elementos importantes que possibilitam uma conexão em uma rede específica, como o 4G por exemplo.
Esses elementos são o modem (hardware de conexão de cada dispositivo, como celular, aparelhos de telemetria, coisas que se conectam a outra coisa), o chip do aparelho e a cobertura na região.
O sinal 4G só é entregue ao usuário final, de fato, se os 3 elementos estiverem funcionando em sincronia no mesmo tipo de sinal.
Se um desses requisitos falhar e não houver o que é necessário para fornecer o 4G, teremos um fallback na rede, que neste caso disponibiliza o 3G.
O fallback ocorre automaticamente, devido ao software que faz a seleção da rede disponível em um determinado momento ou local.
Note que o fallback é de grande ajuda para o pagamento de muitos lojistas, pois é graças a ele que muitas informações de vendas e transações não são perdidas quando há problemas de sinal na região. Esse fenômeno, em muitos casos, é uma medida de emergência para que uma conexão não seja perdida e a venda ou troca de dados seja mantida.
Sim, porém não é recomendado.
Os modems ficam localizados dentro dos dispositivos, como no caso de smartphones e maquininhas de pagamento, e a troca é quase sempre inviável economicamente, além de muitas vezes haver necessidade de mudança do sistema operacional do equipamento.
Há casos onde uma troca do chip pode solucionar a questão da conexão, mas normalmente, é necessário trocar o hardware para utilizar sinais e redes mais modernas.
É importante saber qual o tipo de rede disponível em determinada região, pois em certos casos, o problema é a infraestrutura da cidade, e não o dispositivo. A Lyra M2M possui uma plataforma que permite ao usuário identificar a melhor cobertura por operadora em todas as regiões do Brasil.
Como você já sabe, por uma questão de segurança e tentativa de preservar uma conexão móvel, o fallback torna uma rede de um determinado nível em uma inferior, para não haver corte no sinal.
Todavia, há casos nos quais ocorre o oposto: um dos elementos desse triângulo, neste caso a cobertura entregue na região (infraestrutura das antenas etc.), pode estar em um tipo de sinal superior.
Ou seja, dando um exemplo comum, uma região entrega e disponibiliza o 4G, enquanto um modem ou máquina (normalmente M2M) ainda se encontra no 2G.
Para saber o que ocorre neste tipo de caso, criamos um artigo específico que nos dá exemplos de como o M2M será afetado pela disseminação do 4G e do 5G, e o que uma empresa pode fazer a respeito.
Para lê-lo, basta clicar aqui.
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