Não importa como e onde, pessoas estão sempre conectadas à internet e possuem dispositivos trocando informações a todo momento, mesmo sem que elas percebam.
Porém, toda essa informação gerada vai para algum lugar, normalmente o cloud (nuvem). O volume de dados é a cada ano maior, criando verdadeiras “concentrações de dados” as quais demandam novas tecnologias de processamento, assim como conexões mais robustas e velozes.
Tudo isso gera o que chamamos de Big Data, que já é alvo de inúmeras empresas pelo mundo, que pretendem usar ele de alguma maneira a seu favor.
Com o surgimento de novas tecnologias que trocam dados, a internet das coisas (IoT), surgem diversas possibilidades para a indústria, que pode não apenas entregar novos produtos e serviços, mas principalmente melhorar a experiência dos já existentes.
Sendo assim, qual a conexão e vínculo entre os dois termos? Como a IoT contribui para o Big Data e vice-versa?
Se quer saber mais, é só acompanhar o artigo com a gente.
O Big Data é uma combinação de dados estruturados, semiestruturados e não estruturados coletados por organizações que podem ter informações extraídas e usadas em projetos de aprendizado de máquina (machine learning), modelagem preditiva e outras aplicações analíticas avançadas.
Os sistemas que processam e armazenam Big Data tornaram-se um componente comum das arquiteturas de gerenciamento de dados nas organizações, combinados com ferramentas que suportam o uso de análise de dados.
Normalmente o Big data é lembrado por 3 características, que são os 3 V’s do Big Data:
Seu volume de dados, sua velocidade de processamento e coleta de dados e sua variedade de informações e possibilidades que hoje existem em diversos ambientes.
Não há uma definição exata e rígida para os tipos de dados que são ali gerenciados, nem qual o tamanho deles – podendo ser de megabytes até petabytes, que são cerca de 1000 terabytes.
Embora big data não corresponda a nenhum volume específico de dados, as implantações de big data geralmente envolvem terabytes, petabytes e até mesmo exabytes de dados gerados e coletados ao longo do tempo (entenda os números).
Você já ouviu aquela expressão que ficou famosa na última década, “Data is the new gold” (dados são o novo ouro)?
Essa frase expressa exatamente a ideia e “euforia” por trás do assunto do Big Data. Os dados estão se tornando uma fonte de dinheiro, informações valem mais do que as pessoas julgam valer.
As empresas de tecnologia foram as primeiras a perceberem a importância dos dados que começariam a se acumular em seus milhares de Terabytes todos os anos.
Se elas começassem aos poucos a prepararem infraestrutura e conhecimento técnico para operarem e analisarem tais dados, seus produtos e serviços seriam melhores e mais assertivos em relação ao comportamento e às preferências dos usuários.
Depois de um tempo, empresas como a Gartner revelaram que podem começar aos poucos a focar nas pequenas informações (menor tamanho e volume) que são geradas, ainda que mais amplas e de temas e origens diversos.
Essas pequenas e mini informações muitas vezes tem como origem objetos que se encaixam no universo da internet das coisas, a IoT , e tais informações são constantes e muitas vezes ininterruptas, como é o caso de dispositivos nas smart cities, que operam 24 horas por dia.
Se olharmos para a grande massa de dados que já é formada hoje, e vai se multiplicar exponencialmente nos próximos anos, não teria como não considerarmos os dispositivos que também fazem parte desse jogo, que chamamos de IoT.
Esses diversos dispositivos têm uma conexão direta e indireta com o Big Data, uma vez que em muitos casos são eles os principais geradores de informações aos olhos de muitas empresas que podem ganhar milhões com isso.
Para esclarecer melhor a relação entre esses universos, vamos mostrar quais temas possuem maior impacto no presente e no futuro.
Ter informações dos mobiles e smartphones das pessoas já seria o suficiente para gerar muita informação nos processadores das empresas que operam o Big Data.
Porém, as informações e dados dos usuários estão indo além, graças a smartwatches, Smart Cars, informações geradas em lojas, sensores industriais e muito mais.
Em paralelo, essa abundância de dispositivos fomenta a discussão sobre a velocidade no processamento e a segurança no manuseio de dados, que passam a demandar maior conhecimento de criptografia e outros métodos de segurança e vigilância de dados sensíveis.
A consequência direta do ponto anterior é a necessidade de ampliar os meios e tecnologias de armazenamento de dados. A massificação de dados e a necessidade de um tempo de resposta cada vez maior faz com que em paralelo o mercado tenha que criar uma estrutura de suporte.
Isso pode ser feito, por exemplo, com soluções de Edge Computing, assim como expansão e investimento em infraestruturas de Data Centers, pois são neles que as empresas e dados em nuvem são guardados e processados.
Como os objetos e “coisas” conectadas normalmente não possuem armazenamento próprio, cabe às empresas servir melhores soluções de conectividade remota.
A IoT gera dados em tempo real, e o Big Data fornece sistemas para processar esses dados. Isso permite que as organizações tomem decisões imediatas com base nas informações recebidas dos dispositivos IoT.
Ao mesmo tempo que o Big Data fica mais complexo a cada ano, os dispositivos IoT precisam evoluir para darem conta da mudança e demanda constante por maior processamento, velocidade e otimização da experiência do usuário.
Tudo isso pode parecer obscuro nos dias de hoje, mas poderá ser uma dor real no mercado em um futuro pouco distante.
Com mais dados em mãos, as empresas terão mais insights e maior poder de decisão para investimentos e ações diversas no mercado.
As empresas também vão poder otimizar seus serviços com base nas informações e relatórios criados, principalmente pelo fato do Big Data oferecer técnicas avançadas de análise de dados, como aprendizado de máquina e análise preditiva.
Com essas técnicas, é possível extrair informações valiosas dos dados da IoT, como previsões de falhas em equipamentos ou insights sobre o comportamento do consumidor. Tudo isso gera uma melhoria constante, a qual resulta em uma melhor experiência dos usuários como um todo.
Quando falamos de tecnologia e novas invenções, o assunto é sempre incerto e feito com base em breves estudos, tendências e fóruns/feiras de tecnologia.
Como o ser orientado a dados está em evidência por parte das empresas, o Big Data acaba voltando à pauta, e o mesmo vale para as tecnologias e softwares que permitem se beneficiar de seus efeitos e possíveis promessas.
A IoT está dando origem a uma nova geração de dados em escala massiva, proveniente de sensores e dispositivos interconectados em ambientes urbanos, na manufatura, no controle e gestão de bens públicos e na agricultura.
As tendências podem estar em múltiplos temas e áreas, podemos citar novos produtos e invenções na área de streaming, que diferente do que muitos pensam, não se trata somente de portais de vídeo e de séries, mas também podem ser usados para fiscalização e acompanhamento em tempo real.
Há também o desenvolvimento de novas maneiras de utilizar o machine learning e a Inteligência Artificial, que poderá melhorar o atendimento ao consumidor, tomar medidas em situações críticas emergenciais, e claro, integrar informações entre áreas e indústrias, o que fará surgir serviços e softwares com funções que hoje nem mesmo existem.
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