A adoção de tecnologias IoT (Internet of things) por parte de uma empresa pode ser dividida em algumas fases.
A primeira fase é a pesquisa da solução a ser utilizada, onde o interessado em um projeto de IoT precisa entender que tipo de tecnologia vai utilizar e quais empresas podem dar suporte no processo.
Logo depois temos a fase de desenvolvimento e implementação – o qual abordamos nesse artigo sobre como criar um projeto de IoT do zero.
Mas logo após a implementação, temos a questão da continuidade do projeto. Ou seja, como uma empresa entende ou acompanha a performance de suas máquinas espalhadas na fábrica ou pela cidade?
A resposta é a fase em que a empresa busca a maestria e melhoria dos seus assets e dispositivos. É aqui que entra o monitoramento de IoT.
Por meio do monitoramento de dados e informações, um analista ou gestor pode melhorar a produtividade dos ativos da empresa, e ainda por cima pode cortar gastos desnecessários – como será explicado adiante.
O objetivo do texto é mostrar qual a importância do monitoramento de dispositivos de IoT, quais são seus benefícios e como esse monitoramento é feito na prática. Agora, vamos começar pelo motivo e importância desse acompanhamento.
Em geral, o monitoramento de IoT serve para dois propósitos:
O monitoramento nada mais é do que o ato de acompanhar os dados e informações geradas pelos dispositivos de IoT em uso, permitindo que uma empresa tenha maior controle de sua cadeia de assets; que podem ser de tipos e tamanhos diversos.
Se não há qualquer tipo de monitoramento de seu maquinário, uma indústria pode começar a ter prejuízos consideráveis devido a assimetria do funcionamento e entrega de seus dispositivos.
Ou seja, um setor ou área pode estar performando melhor, e sem qualquer acesso a dados, não há como saber o motivo pelo qual a área em desvantagem tem pioras constantes.
Outro detalhe importante sobre monitoramento é que ele diminui a necessidade da presença humana em muitos casos.
Imagine como seria uma pessoa ter que acompanhar dados de bateria e de produção de pequenos dispositivos espalhados por uma vasta área sem uma plataforma de controle centralizada.
O processo de recolha de informações e de criação de relatórios seria um verdadeiro desastre, e tomaria muito tempo da empresa e de seus colaboradores. Isso sem falar da questão do erro humano quando não temos dados para nortear um setor ou área da empresa.
Por mais que a questão de monitoramento de dados se associe sempre com fábricas e áreas de tecnologia, o monitoramento de ativos de IoT também é importante em setores como transporte e logística.
A principal razão é que a IoT permite que eles monitorem todos os sensores embutidos em veículos, além de permitir o rastreamento de vários objetos.
Qualquer setor que possa contar com falhas constantes e manutenção preventiva pode se beneficiar do monitoramento, como é o caso das empresas de logística, produção fabril, automação de máquinas e fabricantes de smart cars (e outras modalidades de “smart”).
Portanto, podemos dizer que a adoção do monitoramento de máquinas em geral é algo que hoje pode estar limitado a áreas específicas, mas que tem tudo para expandir para diversas áreas e setores do mercado conforme eles ficarem mais maduros e cientes da importância de coletar e processar dados.
Leia também: Como é feito o rastreamento de ativos e frotas.
Imagine o seguinte cenário: uma empresa possui cerca de 500 dispositivos IoT espalhados em uma localidade/região.
Para que um gerente ou responsável por tais dispositivos saiba como está a performance e usabilidade de cada unidade (bateria, uso de dados, se está funcionando como esperado, entre outras variáveis), a empresa precisa de uma plataforma que possa mostrar esses dados de forma visual e intuitiva.
Sendo assim, boa parte das empresas que possuem essa preocupação com seus dispositivos e assets têm acesso a plataformas com dashboards com informações em tempo real, e relatórios inteligentes.
Vale ressaltar que esses relatórios podem ser feitos para dispositivos indoor (dentro de fábricas, por exemplo) ou em espaços externos, como no caso das smart cities e dispositivos sendo usados no campo (smart farming).
Quando estes dispositivos são externos, principalmente quando há longas distâncias entre eles, há a necessidade dos relatórios da conectividade e uso de dados desses dispositivos, uma vez que eles se conectam à rede móvel, igual os smartphones.
Quando uma empresa possui dispositivos móveis e não fixos, como é o caso dos carros inteligentes, ou quando há necessidade de ter uma vasta frota de dispositivos espalhados por uma cidade, como é o caso das smart cities, há a necessidade de monitorar o uso de dados (consumo de dados).
Isso ocorre porque esses dispositivos e eletrônicos possuem um sistema ou chip que permite sua conexão para a realização da troca de informações entre aparelhos e entre a central de controle (que é a base de monitoramento).
No caso da conectividade e dos chips dos dispositivos, a empresa pode obter os insights necessários por meio da plataforma Lyra M2M, que permite ao usuário fazer a análise do uso de dados e da performance dos assets da empresa.
Graças a utilização desse tipo de plataforma, uma empresa pode entender quais áreas geográficas possuem melhor performance, entender quais unidades possuem alguma avaria e podem tomar medidas preventivas com maior precisão se comparado a empresas que não possuem nenhuma plataforma de monitoramento.
Podemos concluir que ter acesso a plataformas de monitoramento para uma rede de dispositivos é uma vantagem competitiva no mercado, uma vez que uma empresa com esse tipo de informação pode expandir sua operação de maneira mais veloz e com menos desperdício de recursos.
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