Quando o assunto é disponibilidade de sinal (3G, 4G etc.) em uma região, muitas pessoas ainda confundem a cobertura de voz e a cobertura de dados que ficam disponíveis para o usuário.
Além disso, não sabem como isso afeta a conectividade de seus dispositivos M2M ou de maquininhas de pagamento, por exemplo.
A Anatel exige no Brasil somente SLA para sinal de voz, mas não de dados. Portanto, quando um smartphone indica a disponibilidade e força do sinal em uma região, geralmente esse indicador se refere somente ao tráfego de voz e não reflete o tráfego de dados.
Por isso, agora daremos mais detalhes sobre a diferença entre ambos, e como você pode descobrir como é o sinal de dados (distribuição) em uma determinada região – ou ao menos como ter acesso a esse tipo de informação.
Os pacotes de voz são os pacotes relacionados a ligações diretas, de curta e longa distância, nas quais uma operadora permite a ligação para outros celulares, sejam eles da mesma operadora ou não.
Quando um lugar possui uma boa distribuição da rede de dados, não significa que tenha uma boa rede de voz, e vice-versa. No caso do Brasil, normalmente a informação que chega ao consumidor sobre “se um sinal é bom ou ruim em uma região” é o de voz, e não o de dados.
Infelizmente, isso causa alguns problemas em nosso mercado e na dinâmica das empresas de tecnologia. Veja isso a seguir.
Imagine a seguinte situação: uma loja ou comércio está com problemas em suas maquininhas de pagamento, POS (point of sales), e começa a reclamar para o fornecedor (operadora de cartão), dizendo que o sinal está ruim ou que a maquininha “não presta”.
Depois de semanas ou meses de problemas, chegam até mesmo a trocar de marca de maquininha e ficam muitas vezes sem resolver seus problemas. Após uma análise de um especialista em sinal e distribuição de dados, chega uma informação nova para o dono do estabelecimento.
O problema é o sinal de dados em sua região.
Nesse processo, o usuário costuma argumentar que o sinal é bom na região, baseado na sua experiência de ligações telefônicas por aquela operadora no local. Mas o que ele não considera é que essa experiência está associada ao tráfego de voz e não o de dados!
Então, antes de diagnosticar se um determinado chip ou dispositivo precisa ser trocado, o ideal é falar com a Lyra, que consegue mostrar qual é a melhor cobertura por região e qual a qualidade do sinal que você está recebendo em seu estabelecimento.
A melhor forma de ter acesso a um “mapa de calor” da cobertura em todo o território brasileiro é por meio da plataforma de M2M da Lyra, onde o usuário pode conferir em todas as regiões do Brasil a força do sinal de cada operadora, em cada tecnologia.
Isso porque um sinal de boa qualidade no 3G não é sinônimo de sinal forte no 4G e vice-versa. Portanto, identificando a tecnologia usada por cada dispositivo, o mapa de calor exibe a operadora mais indicada em cada local.
Os mapas de calor para a operadora Tim na região acima (para tecnologia 4G na primeira imagem e 2G na segunda) ilustram como um usuário pode experimentar uma boa qualidade de sinal na área do Hotel Fazenda Paineiras (localizado no leste do mapa) com o 4G.
Porém, dispositivos como as maquininhas de pagamento, que usam o 2G, não terão sinal.
Temos um artigo dedicado ao assunto, o qual você pode ver aqui, e entender melhor sobre os mapas de calor e como funciona a plataforma da Lyra.
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