A tecnologia FWA está em constante evolução e expansão pelo mundo, e aos poucos vai ganhando alguns casos de uso e também a atenção do mercado de Telecom e de conectividade.
Como você deve saber, a conexão de banda larga é muito eficiente, mas nem sempre chega a todas regiões e bairros pelo Brasil de maneira homogênea.
Isso faz necessário que algumas empresas disponibilizem conexão à internet via rádio, aproveitando estruturas básicas e já existentes nas cidades, como as antenas de rádio e celular (as mesmas que disponibilizam o 4G etc).
Também entra nesse assunto a questão da internet por satélite, que ficou mundialmente conhecida depois de um episódio com o Elon Musk e a Starlink.
Para que você possa entender melhor sobre o assunto dessas conexões “não cabeadas”, vamos mostrar o que é o Fixed Wireless Access e quais suas maiores tendências de uso no momento.
O Fixed wireless access, que podemos traduzir como “acesso fixo sem fio”, é um tipo de tecnologia sem fio (5G ou 4G LTE) que permite o acesso de banda larga em um lugar fixo, usando frequências de rádio em vez de cabos.
O FWA pode ser usado para conectar tanto residências quanto empresas à Internet.
Esse tipo de tecnologia usa ondas de rádio para enviar sinais de alta velocidade, que podem funcionar muito bem para conectar dispositivos, como é o caso do IoT.
Abaixo, você pode descobrir como o Fixed Wireless Access se difere da banda larga com fio (que é o formato tradicional de fornecimento de internet de alta velocidade nas residências e empresas de centros urbanos).
O acesso “sem fio fixo”, que pode suportar a tecnologia 5G, é a próxima geração de conectividade sem fio, oferecendo disponibilidade para velocidades muito mais altas do que usamos hoje, assim como baixa latência.
Em teoria, isso pode permitir que os usuários desfrutem de velocidades comparáveis a uma conexão de banda larga com fio.
Mas o FWA possui uma diferença importante da banda larga com fio tradicional.
A banda larga de linha fixa com fio funciona por meio de cabos de fibra ótica, linhas telefônicas (DSL), cabos coaxiais (modem a cabo) ou linhas elétricas (BPL); não importa com qual forma de banda larga você esteja trabalhando, ela requer transmissão de dados por meio de cabos.
Já os sistemas de Fixed Wireless Access, geralmente consistem em uma estação base conectada a uma rede fixa e várias unidades de assinantes espalhadas por uma área ampla.
A estação base então usa ondas de rádio para se comunicar com as unidades de assinantes, possibilitando que os usuários se conectem à rede fixa e acessem serviços de dados de alta velocidade.
Esses transmissores são estrategicamente fixados em estruturas estacionárias, como postes, prédios ou torres.
O FWA pode ser capaz de levar internet de alta velocidade até áreas onde os cabos não alcançam, e é por isso que provavelmente ele vai desempenhar um papel importante no futuro da conectividade sem fio à Internet, especialmente em “lugares remotos digitalmente”.
O Brasil é um país onde existem muitas áreas que não possuem acesso fácil à internet de cabo tradicional.
Dessa forma, o FWA poderá ajudar o mercado de várias formas:
Antes de falarmos sobre como essa tecnologia tem muito a contribuir no mercado de machine to machine, vamos fazer um adendo de uma tecnologia que está concorrendo em paralelo com a FWA em certos públicos, que é a internet por sinal de satélite.
Há um outro tipo de conectividade mais recente no mercado, que anda em paralelo ao FWA, que é a internet via satélite.
Mesmo que a internet fixa sem fio possa alcançar lugares remotos, ainda assim ela apresenta algumas “falhas” em seu processo de expansão.
Por exemplo, como um automóvel ou uma pessoa em viagem pelo mundo pode continuar tendo acesso à internet de onde estiver?
Como vilas em regiões montanhosas, sem acesso a antenas de rádio, poderiam comprar qualquer acesso ou pacote de dados para usar a internet?
Pensando nessas perguntas sem respostas é que tivemos a ascensão de empresas como a Starlink, que desenvolveram o acesso à internet via satélite.
Obviamente, a velocidade não é tão rápida quanto um 5G ou uma banda larga extremamente veloz, mas, ainda assim, a marca promete uma velocidade comparável ao 4G.
Agora, vamos focar um pouco o mercado M2M, de máquina para máquina, que são dispositivos que operam com internet móvel e trocam informações constantemente.
O Wireless Fixed Access possui diversos tipos de tecnologias que facilitam a conexão de máquinas e aparelhos entre si.
Como os dispositivos M2M precisam de conectividade constante e não podem depender da banda larga tradicional (que utiliza cabos), acabam sobrando duas opções para conectar os dispositivos: a rede móvel via chip e o WFA.
Portanto, o WFA pode ser uma alternativa para gerar conectividade entre diversos aparelhos, como ocorre na área industrial, onde a telemetria exige múltiplos sensores trocando informações para ter um controle preciso dos materiais e assets da empresa.
Caso você queira saber mais sobre o que é o M2M e como criar um projeto de conectividade em sua empresa, fale com um de nossos especialistas.
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