A super conectividade presente nas smart cities, possibilitada pelo 5G e outros tipos de tecnologias, promete trazer muitas novidades e novas maneiras de fazer operações e atividades cotidianas.
Uma dessas grandes mudanças está relacionada à área de trânsito e a logística.
Conforme carros e estradas começam a gerar e trocar informações, o trânsito e a movimentação de veículos deixam de ser como os conhecemos.
Ou seja, a guarda de trânsito pode, por exemplo, usar câmeras e drones ao invés de ir pessoalmente aos locais de acidentes, ou identificar infratores com o uso da Inteligência Artificial (IA).
Veículos de todos os tipos passam a ser rastreáveis e tornam-se verdadeiros “bancos de dados” ambulantes, trocando informações com outros veículos ou centrais de controle de trânsito.
Nas Smart Cities, os postes, ruas, semáforos e diversas “partes” que compõem o todo ficam permanentemente conectadas à internet, permitindo a troca constante de dados e informações.
Entenda agora como isso tudo impacta a sua vida e como serão as cidades do futuro.
Imagine morar em uma cidade sem trânsito. Como seria?
Tal realidade pode ser um pouco utópica, mas em algumas cidades do planeta, o trânsito está sendo melhorado e reduzido aos poucos graças ao uso de câmeras inteligentes e outras facilidades das smart cities.
O uso de carros inteligentes (e autônomos) ainda não é viável na maioria dos lugares do planeta, mas as conexões IoT podem mudar a forma como os trânsitos e congestionamentos são formados, mesmo sem a existência desses “carros sem motoristas”.
Na prática, o que é feito?
Por meio de plataformas e programas de inteligência de dados que utilizam câmeras públicas, as centrais de controle de trânsito da cidade podem acompanhar acidentes e eventos nas vias públicas, alterar rotas, e, em casos de acidentes, podem mandar ambulâncias para o local de maneira totalmente remota.
Dessa forma, estradas e vias públicas começam a ser monitoradas constantemente, e contam com a ajuda de câmeras e até mesmo drones para acompanhar e intervir antes que grandes engarrafamentos comecem na cidade.
Uma smart city pode fazer algo com a infraestrutura da cidade, mesmo sem contar com os carros autônomos: criar uma central de informações em tempo real, que permite tornar o trânsito da cidade em algo dinâmico e flexível pelas autoridades de tráfego.
Cidades como Singapura já possuem um sistema inteligente de compartilhamento de informações que consegue monitorar o trânsito da cidade, a ponto de terem previsibilidade e acompanhamento dos pontos de estacionamento e pontos/focos de trânsito.
Outra possibilidade nas Smart Cities com o uso dos sistemas inteligentes de gerenciamento a distância é o controle de rotas para distribuição dos veículos de forma estratégica pela cidade.
Abaixo temos um vídeo de uma cidade na Alemanha que está usando câmeras em conjunto com um sistema de gerenciamento para melhorar o trânsito em semáforos e locais de tráfego intenso.
Criar ou viabilizar um projeto de ruas e estradas inteligentes não é apenas uma questão de diminuir o trânsito, mas também de tudo que envolve locomoção e transporte em uma cidade.
Há outros aspectos que podem ter uma melhoria ou mudança considerável com a chegada das cidades inteligentes. Aqui temos alguns exemplos:
Podemos também considerar mudanças relacionadas aos bens públicos, como postes e luzes da cidade, que tornam-se automatizados e “acionáveis” com as tecnologias de IoT.
Porém, destacamos aqui o que envolve o trânsito e a locomoção de pessoas, deixando um pouco de lado muitos outros aspectos das cidades inteligentes, que não caberiam neste artigo.
O que permite a comunicação veloz e eficiente entre as “coisas” e as centrais de controle são as tecnologias M2M (Machine to Machine).
Graças a este tipo de conectividade, a IoT (internet of things) se torna viável em uma área ou região, o que permite que aparelhos e objetos troquem informações entre si, como é o caso de postes, semáforos nas cidades, e, claro, os próprios veículos!
Somente por meio da conectividade nas estradas e nos veículos é que a logística e o trânsito poderão seguir um caminho mais tático e preventivo, onde o motorista ou as empresas terão como identificar as melhores rotas e melhores caminhos em uma cidade.
Os projetos de cidades inteligentes muitas vezes dependem do 5G pelo fato de a conexão ser não somente veloz, como também ter um tempo de resposta baixíssimo (baixa latência).
Somente assim é que carros inteligentes e equipamentos que exigem troca contínua de dados conseguiriam operar em uma cidade.
Mas em casos como esse que foi apresentado sobre o trânsito e o uso de câmeras e postes, o 5G não é uma obrigação, já que muitas tecnologias e chips (Lyra M2M) usam o 3G e redes móveis que já estão disponíveis nas cidades.
Para aqueles que quiserem saber mais sobre os tipos de conexão e tecnologias usadas em smart cities, que não são necessariamente do 5G, temos um artigo dedicado ao assunto.
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