Novidades tecnológicas podem levar tempo para se firmarem no mercado, e o eSIM tem sido uma dessas novas promessas quando se trata de IoT (internet of things).
Menos novo do que você deve estar imaginando, o eSIM foi originalmente desenvolvido pela GSMA (Global System for Mobile Association), em 2012, e começou a ter seus primeiros casos de uso em automóveis, dispositivos domésticos inteligentes, smartphones, tablets e vestíveis (wearables).
A questão quanto ao suporte das operadoras, as preocupações com a longevidade e outros assuntos atenuaram a trajetória desse “novo chip” no mercado, fazendo com que o processo de adoção fosse um tanto “atrasado”.
Só que os especialistas afirmam que o eSIM está realmente em ascensão, e que é só questão de tempo para tomar o lugar dos chips SIM que estamos acostumados.
Neste texto, vamos entender o que é o eSIM, por que ele foi desenvolvido, os desafios que essa tecnologia procura alcançar, e quais as tendências no mercado brasileiro.
O eSIM (embedded Subscriber Identity Module) é uma tecnologia que substitui o cartão SIM convencional. Ele é integrado ao dispositivo móvel e armazena todas as informações do assinante, como número de telefone, plano de dados e informações de segurança.
Com o eSIM, não é mais necessário remover o cartão SIM físico e substituí-lo por outro, o que torna a ativação de novos dispositivos móveis mais fácil e rápida.
Dessa forma, espera-se que, a partir de agora, dispositivos de IoT e smartphones já venham com o eSIM instalado internamente em seus hardwares ou placas internas.
Embora o eSIM ainda seja uma tecnologia relativamente nova, ela já está sendo amplamente adotada em muitos países, incluindo o Brasil. As vantagens do eSIM são muitas, incluindo maior flexibilidade para o consumidor, redução de custos para as operadoras de telefonia móvel e maior segurança.
Para explicar melhor essas mudanças e adaptações, separamos o seguinte tópico:
O eSIM traz diversas vantagens em relação aos cartões SIM convencionais.
Uma das principais é a possibilidade de mudar de operadora com maior facilidade, sem envolver os chips físicos, e ainda por cima, com a possibilidade de gerenciar diversas contas em um mesmo chip.
Além dessa questão, temos outros pontos quanto às melhorias relacionadas a esse novo tipo de tecnologia:
A principal diferença entre um cartão SIM (Subscriber Identity Module) e um eSIM (embedded SIM) está na forma física e na maneira como são gerenciados.
Em resumo, o eSIM oferece maior flexibilidade e conveniência, especialmente para quem frequentemente muda de operadora ou precisa de múltiplos perfis, enquanto o cartão SIM físico é a tecnologia mais tradicional, ainda amplamente usada, mas com menos flexibilidade.
Do ponto de vista do usuário, há somente vantagens nesse processo. No entanto, se olharmos do lado dos fornecedores, isso poderá ser temporariamente ruim, uma vez que será gerado gastos com a engenharia do produto para adaptar as novas tecnologias para esse tipo de chip, além dos gastos com estoques.
Podemos dizer que alguns fabricantes de chips SIM serão prejudicados no curto prazo, mas que poderão mudar o foco da produção para este novo tipo de chip.
De maneira geral, o “prejuízo” no mercado fica por conta dos aparelhos celulares que poderão se tornar mais caros inicialmente, e também as restrições de mercado que ocorrem quando uma tecnologia fica obsoleta.
No Brasil, a tecnologia eSIM já está sendo usada por algumas operadoras de telefonia móvel, incluindo a Claro, a Vivo e a Tim.
A Claro, por exemplo, oferece a opção de eSIM em seus planos pós-pagos, permitindo que os clientes ativem o serviço diretamente em seus dispositivos móveis compatíveis.
De maneira geral, o mercado de eSIM no Brasil ainda é relativamente novo, mas já apresenta algumas tendências promissoras. A expectativa é que, nos próximos anos, cada vez mais empresas adotem essa tecnologia.
Como possíveis tendências no Brasil quanto ao eSIM, podemos destacar:
Com as tendências levantadas acima, vamos encerrar nossa análise sobre o futuro desse novo chip, que na realidade já pode ser visto como algo que está bem próximo de nossa realidade e das empresas.
Leitura complementar: falamos da produção de chips eSIM neste artigo.
Caso você precise saber quais celulares são compatíveis com o eSIM e quais modelos que já estão vindo com esse chip, acesse essa lista.
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