A super conectividade presente nas Smart Cities, possibilitada pelo 5G e outros tipos de tecnologias, promete mudar não apenas o trânsito, mas também a área médica.
As cidades inteligentes usam conexões e dispositivos da IoT (internet of things) para conectarem “tudo” o que existe em uma cidade, tornando sistemas de trânsito, sinalizadores, postes, câmeras e dispositivos de segurança controláveis nas centrais de acompanhamento dessas cidades.
Em meio a essas novidades possibilitadas pela IoT e o Big Data, temos uma possível revolução na área de saúde.
Conhecidas na literatura acadêmica e corporativa como “Smart Health”, as Ambulâncias Inteligentes (smart ambulances) seriam um dos fatores principais nessa nova realidade, pois chegariam de maneira mais veloz até as pessoas e utilizariam dados dos usuários para decidirem qual o melhor destino para os pacientes.
Ao mesmo tempo que a humanidade evoluiu e aumenta em tamanho, também cresce em paralelo a necessidade de ampliar e melhorar o setor da saúde.
Então será que as ambulâncias inteligentes podem realmente salvar mais vidas e mudar a forma como conhecemos esse tipo de serviço de socorro?
O uso de carros inteligentes e totalmente autônomos pode estar um pouco fora de nossa realidade no momento, porém ainda há muito a ser feito e aplicado com tecnologias que não estão tão distantes de nossa realidade.
Alguns estudos e trabalhos científicos nesta área já começam a mostrar e a dar exemplos de Ambulâncias Inteligentes que exploram e calculam as melhores rotas e melhores destinos para levar seus pacientes e pedidos de socorro.
Seu grande diferencial está no fato de elas terem acesso a dados de big data para tomarem as melhores ações em casos de emergência, o que é crucial quando falamos de vidas humanas.
Após chegar ao paciente, o especialista (médico ou enfermeiro) que está no local ou “remotamente presente” investiga a situação e encontra o melhor hospital disponível no sistema.
Cidades com uma infraestrutura tradicional, como conhecemos hoje, não seriam capazes de atender ao crescimento populacional e ao consumo de bens e serviços, e naturalmente não dariam conta de atender a questões como saúde pública ou acidentes de trânsito no futuro.
Dessa forma, os projetos de Smart Cities conseguem mudar a maneira como as pessoas se locomovem, geram e armazenam resíduos, além da dinâmica dos serviços públicos, o que acaba incluindo a área de saúde (criando assim a Smart Health).
A partir do momento que as ambulâncias chegam mais rapidamente até as emergências e conseguem avaliar – seja com a IA ou com o trabalho humano – qual a melhor rota e qual o melhor hospital para levar cada paciente, temos um cenário onde mais pessoas são salvas e não chegam ao óbito.
O tempo de espera e de locomoção é reduzido quase pela metade, e há uma melhora significativa na triagem dos pacientes.
Podemos dizer que as cidades inteligentes são consequência indireta de um lugar que proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, e que a área da saúde é apenas uma esfera afetada positivamente por essa transformação tecnológica que as tecnologias M2M (machine to machine) têm a oferecer.
Para explicar bem esse detalhe, devemos mostrar uma comparação com o que é feito hoje.
Normalmente, após um atendimento de socorro, algumas decisões são tomadas pela equipe médica somente no hospital, o que pode ser um risco em certos casos que precisam de agilidade.
Com o advento das ambulâncias inteligentes, os veículos começam a chegar de forma mais veloz até os hospitais, e a decisão do destino do paciente pode começar no caminho, onde os dados podem mostrar à equipe de socorro qual é o hospital “mais vazio” no momento e qual a melhor rota para chegar até o local.
No caso de necessidade cirúrgica ou de procedimentos especiais, o atendimento pode ser feito remotamente por médicos ou equipes de plantão, antes mesmo da chegada até o hospital ou enfermaria.
Vale ressaltar que em cidades inteligentes há outros fatores que contribuem para a utilização das ambulâncias inteligentes, como o uso de câmeras inteligentes no trânsito.
Para quem não sabe, os veículos inteligentes e outros dispositivos usados na IoT geram constantemente informações, e, para isso, precisam estar sempre conectados à internet ou a algum tipo de rede móvel.
Em casos como as intervenções cirúrgicas remotas, é necessário o uso do 5G, que possui alta velocidade e permite a utilização de robôs e câmeras com alta qualidade de transferência de dados.
Sem uma conexão M2M ou chip de conectividade para tais máquinas e aparelhos, não haveria a possibilidade de tomada de decisão em tempo real por parte dos administradores desses carros e rotas.
Por isso, se quiser saber mais sobre essas conexões e como poder criar um projeto de Smart Cities, entre em contato com um de nossos especialistas para poder tirar suas dúvidas sobre o assunto.
Mantenha-se atualizado com as últimas novidades sobre o universo de M2M e IoT.
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