O mundo dos dispositivos conectados, também conhecidos como IoT (Internet of Things), vêm se sofisticando a cada ano.
O chip de redundância, muitas vezes lembrado como “chip multioperadora,” era a solução preferida de muitas empresas quando o assunto era produtos e serviços móveis, pelo fato de oferecer flexibilidade em momentos críticos.
Porém, o mercado demandava uma solução mais inteligente e fluída, que pudesse trocar de operadoras e corrigir problemas sem a intervenção humana e ao mesmo tempo ser mais econômica.
Enquanto o chip tradicional (também chamado de chip IoT) ainda depende de acordos entre operadoras, o Multi-IMSI representa uma evolução natural: mais liberdade, mais eficiência e mais confiabilidade para os projetos que exigem conectividade contínua.
Um relatório da DataIntelo nos mostra que o mercado global atingiu US$ 2,17 bilhões em 2024 e está projetado para um crescimento com CAGR de 17,2% de 2025 a 2033, alcançando até cerca de US$ 7,10 bilhões em 2033.
É por causa de números como esses que especialistas no assunto apontam o chip multi-imsi, juntamente aos seus planos mensais, como a solução que vai moldar o futuro das comunicações móveis no ecossistema IoT a partir de 2026.
Quer saber mais sobre esse chip que ainda é uma novidade para muita gente? Então nos acompanhe neste artigo.
O termo IMSI significa International Mobile Subscriber Identity — um identificador numérico único atribuído a cada assinante móvel.
Em chips tradicionais, esse código é fixo, ligado a uma única operadora. Isso limita a flexibilidade, já que, caso a rede apresente falhas, o dispositivo fica sem alternativa de conexão.
O Chip Multi-IMSI, por sua vez, armazena múltiplos identificadores de diferentes operadoras dentro de um único cartão SIM.
Isso significa que ele pode alternar dinamicamente entre várias redes, escolhendo sempre a opção mais estável e vantajosa para o dispositivo ou para a empresa.
Na prática, trata-se de um chip inteligente, preparado para operar em qualquer lugar do mundo com maior autonomia e resiliência.
Você pode ver também nosso artigo sobre Chip Multi-IMSI clicando aqui.
Enquanto um chip SIM padrão está limitado a um único IMSI, um Chip Multi-IMSI possui a capacidade de armazenar múltiplos códigos de IMSI em um único cartão SIM.
Na prática, isso permite que o dispositivo troque de operadora de forma dinâmica e conforme a necessidade, conectando-se a um número maior de redes móveis.
Essa capacidade de alternar entre provedores (MNOs) — com base em critérios como a qualidade do sinal e as tarifas locais — confere uma flexibilidade sem precedentes na área de IoT e M2M.

Ele não é apenas um backup, mas sim um gerenciador inteligente de conectividade.
Agora de forma resumida, vamos mostrar as principais vantagens desse chip em relação ao chip/SIM card tradicional:
Porém, isso ainda não leva em consideração o que profissionais da área acham sobre essa possível tendência no mercado.
Afinal, por que o chip multi-IMSI é tão atraente?
Hoje, entre profissionais de telecomunicações e empresas que trabalham com IoT e M2M, o chip Multi-IMSI é considerado a solução mais avançada em comparação ao chamado “chip multioperadora” ou chip de redundância.
O chip multioperadora funciona, na maioria dos casos, por meio de parcerias de roaming da operadora principal.
Ele permite acessar redes de outras operadoras quando a rede primária não está disponível, mas essa alternância é mais limitada.
Geralmente, o chip se conecta primeiro à sua operadora “de origem” e, se não houver cobertura, tenta usar redes parceiras.
Isso significa que, em muitos casos, ele ainda depende dos acordos de roaming e pode não oferecer a melhor tarifa ou a melhor qualidade de sinal disponível em cada região.
Já o chip Multi-IMSI vai além. Ele não fica preso a um único contrato ou à operadora principal.
O cartão SIM armazena múltiplos códigos IMSI de diferentes operadoras globais e consegue alternar dinamicamente entre eles.
Isso permite escolher, em tempo real, não apenas a rede mais estável, mas também a mais econômica para cada local.
Em outras palavras, o chip Multi-IMSI tem mais liberdade e inteligência na seleção da rede, o que o torna ideal para projetos de IoT e M2M em larga escala, onde a conectividade precisa ser constante e otimizada em qualquer parte do mundo.
Hoje, organizações de logística, transporte e indústria operam em vários países e não podem se dar ao luxo de depender de uma única rede para manter suas frotas ou equipamentos conectados.
A globalização das operações exige uma solução mais flexível e capaz de oferecer cobertura estável em qualquer região.
Além disso, em setores críticos como saúde, energia e o trânsito nas cidades inteligentes, a exigência de alta disponibilidade é bem importante.
Um simples minuto de falha de rede pode comprometer serviços essenciais, gerar prejuízos financeiros ou até colocar vidas em risco.
Nesse cenário, o Multi-IMSI se torna uma alternativa estratégica por permitir que os dispositivos alternem automaticamente entre diferentes redes, garantindo continuidade sem depender de um único provedor.
Outro ponto de destaque é o custo.
Chips convencionais, quando utilizados fora do país de origem, geram despesas elevadas devido ao roaming internacional.
Já o Multi-IMSI reduz esses gastos, já que escolhe de forma inteligente a rede mais vantajosa em cada local, equilibrando qualidade de sinal e preço.
A partir de 2026, dois motivos principais devem acelerar o uso do chip Multi-IMSI pelo mundo.
O primeiro é a maturidade do ecossistema IoT. Até aqui, muitas empresas ainda utilizam soluções de conectividade baseadas em chips tradicionais ou multioperadora, mas com o crescimento explosivo de dispositivos conectados, a pressão por maior estabilidade e redução de custos ficará ainda mais intensa.
O Multi-IMSI se encaixa perfeitamente nesse cenário porque oferece resiliência global, com capacidade de alternar entre diversas redes sem depender de um único provedor, algo essencial em projetos de larga escala.
O segundo motivo é a queda dos custos de adoção.
Como acontece com toda tecnologia emergente, no início o Multi-IMSI é visto como uma solução mais sofisticada e, portanto, cara.
Mas conforme mais empresas de telecomunicações e provedores de IoT passarem a oferecer esse chip como padrão, o custo tende a cair, tornando-o acessível até para pequenas e médias empresas. Isso vai democratizar seu uso e consolidar a tendência.
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